A professora verá e perguntará quem é. Aninha afirmará que a mãe vive presa e assustará a educadora. Ela fará questão de levar a menina para casa ao fim da aula com o objetivo de falar com Kiki.

A professora iniciará a conversa perguntando o motivo de ela nunca ter aparecido na escola, apesar dos vários convites. Kiki responderá que é muito atarefada e não tem tempo. A educadora contará que ficou preocupada com o bem-estar da criança após ela revelar que a casa tem um cativeiro com grades.

- Como assim? Na minha casa tem um cativeiro? Vocês estão acreditando na imaginação de uma criança! Aninha é muito imaginativa, vê muito filme - responderá Kiki.

- Mas a senhora não costuma sair muito de casa.

- E o que é que tem isso? E como é que você sabe disso? Vocês estão me espionando? - questionará ela, já muito nervosa.

A professora explicará que todos comentam que ela não sai muito. Kiki se irritará e dirá que a educadora anda ouvindo fofocas. Ela negará:

- Eu estou fazendo o meu trabalho, isso não é fofoca! A escola tem a obrigação de zelar pela integridade física e psicológica da criança! E eu deveria ter ido direto ao Conselho Tutelar, mas vim aqui porque pensei que a senhora também pudesse ser vítima de abuso!

Cada vez mais descontrolada, Kiki chamará a professora de louca e avisará que Aninha vai sair da escola no dia seguinte. A mulher não se intimidará e dirá que vai notificar o Conselho Tutelar, deixando a mãe desesperada. (Com O Globo)