São considerados prematuros os bebês nascidos com menos de 37 semanas de gestação ou abaixo de 2,5 kg de peso. No mundo, 17 de novembro é o Dia Mundial de Atenção ao Prematuro.
No Brasil, segundo dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do SUS – Sistema Único de Saúde e Ministério da Saúde, nascem cerca de 40 bebês prematuros por hora, que corresponde a 12,4% de taxa de prematuridade (1). Em ranking da Organização Mundial da Saúde, o Brasil está entre os 10 países com maior número de nascimento de bebês prematuros.(2)
Uma pesquisa científica - o estudo BREVI (BRazilian REspiratory VIrus Study, publicada no Pediatrics Infectious Disease Journal, em outubro de 2014) identifica os problemas respiratórios como uma grande preocupação para os pais de prematuros. A pesquisa revelou que o vírus sincicial respiratório ("VSR") é a causa mais frequente de infecções respiratórias do trato inferior de bebês prematuros, nascidos com ou abaixo de 35 semanas de gestação, sendo duas vezes mais comum que o rinovírus (o mais comum entre os vírus causadores de resfriados). Este é um vírus de caráter sazonal, cuja estação de circulação varia de região para região.
Desafios da família – A enquete da ONG Prematuridade.com revela ainda que o momento mais difícil vivenciado pelos pais de prematuros é sair do hospital sem o bebê (26%) que continua hospitalizado após a alta da parturiente. "As famílias ficam aflitas, com a falta de informação sobre a saúde do seu bebê, que permanece em UTI", afirma Denise Suguitani, fundadora e diretora executiva da ONG "Prematuridade.com".
Esse sentimento é demonstrado na enquete, que registrou a "desumanização" da UTI (18%), falta de apoio psicológico para os pais durante a hospitalização do bebê (16%) e falta de informação sobre a saúde geral de seu bebê (9%) como situações desafiadoras para os pais de prematuros.(Com Bonde)