Sexta, 13 Novembro 2015 10:51

Problemas respiratórios são os principais desafios para a saúde do prematuro. Confira!

A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Prematuros (ONG "Prematuridade.com") revela que problemas respiratórios estão entre os maiores desafios para a sobrevivência de bebês prematuros, sendo esta a preocupação de 32% dos pais. 

 

Em segundo lugar, estão os problemas neurológicos, mencionados por 13% dos familiares. Isso foi o que mostrou enquete realizada pela ONG, com cerca de 130 pais de bebês prematuro.

 

São considerados prematuros os bebês nascidos com menos de 37 semanas de gestação ou abaixo de 2,5 kg de peso. No mundo, 17 de novembro é o Dia Mundial de Atenção ao Prematuro. 

 

No Brasil, segundo dados do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do SUS – Sistema Único de Saúde e Ministério da Saúde, nascem cerca de 40 bebês prematuros por hora, que corresponde a 12,4% de taxa de prematuridade (1). Em ranking da Organização Mundial da Saúde, o Brasil está entre os 10 países com maior número de nascimento de bebês prematuros.(2) 

 

Uma pesquisa científica - o estudo BREVI (BRazilian REspiratory VIrus Study, publicada no Pediatrics Infectious Disease Journal, em outubro de 2014) identifica os problemas respiratórios como uma grande preocupação para os pais de prematuros. A pesquisa revelou que o vírus sincicial respiratório ("VSR") é a causa mais frequente de infecções respiratórias do trato inferior de bebês prematuros, nascidos com ou abaixo de 35 semanas de gestação, sendo duas vezes mais comum que o rinovírus (o mais comum entre os vírus causadores de resfriados). Este é um vírus de caráter sazonal, cuja estação de circulação varia de região para região. 

 

Desafios da família – A enquete da ONG Prematuridade.com revela ainda que o momento mais difícil vivenciado pelos pais de prematuros é sair do hospital sem o bebê (26%) que continua hospitalizado após a alta da parturiente. "As famílias ficam aflitas, com a falta de informação sobre a saúde do seu bebê, que permanece em UTI", afirma Denise Suguitani, fundadora e diretora executiva da ONG "Prematuridade.com". 

 

Esse sentimento é demonstrado na enquete, que registrou a "desumanização" da UTI (18%), falta de apoio psicológico para os pais durante a hospitalização do bebê (16%) e falta de informação sobre a saúde geral de seu bebê (9%) como situações desafiadoras para os pais de prematuros.(Com Bonde)

 

 

 

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