Para se manter na posição, a atual chefe não mede esforços, o que inclui cobranças abusivas em relação ao trabalho e também muita trapaça e falsidade.
A história acontece no livro #Falsiane, de Lucy Sykes e Jo Piazza (Editora HarperCollins Brasil), que fala de uma forma divertida sobre o tema, mostrando também como funcionários mais velhos têm dificuldade em se abrirem às mudanças e se adaptarem ao mercado. Apesar de ser ficção, não é raro acontecer.
O nome do livro é uma referência à expressão criada nas redes sociais para definir pessoas para classificar uma pessoa duas caras, fingida, dissimulada, mentirosa, enganadora ou traidora.
Competitividade no ambiente de trabalho
Em entrevista, a psicóloga Olga Tessari explicou que a competitividade feminina existe porque as mulheres são sempre muito cobradas para que sejam boas mães, esposas, profissionais, etc. Algumas mulheres conseguem lidar com isso buscando o que há de melhor nelas mesmas, contudo, em outras a cobrança pode gerar inveja, sofrimento e baixa autoestima.
A situação pode ser ainda pior quando surgem fofocas no ambiente de trabalho. A melhor forma para evitar esse problema, e não acabar virando uma vítima, é ser reservado. É importante também ter cuidado para não ser a propagadora das fofocas.
Para Ercília Vianna, gerente de projetos do Grupo Foco, quem hoje está se divertindo na "roda de fofoqueiros", amanhã pode acabar se tornando alvo. "Comportamentos assim só vão te deixar malvista dentro da empresa", alerta.
Quando surgir uma fofoca e for sobre você, se for algo grave, a dica é esclarecer as coisas com seu superior e mostrar que o que foi dito não é real. Mas, se for algo sem importância ou uma banalidade, o melhor é deixar o boato de lado e continuar com a consciência tranquila. (Com Bolsa de Mulher)