O nascimento desses pelinhos indesejáveis pode ter origem genética ou hormonal. Mães e avós que já apresentam esta característica podem transmitir aos seus descendentes, principalmente portugueses ou árabes. O que pode acontecer é também uma disfunção hormonal, como, por exemplo, a Síndrome dos Ovários Policísticos, ou SOP. 

Depilação com mola

Para esses casos, a depilação com mola pode ser uma boa alternativa. O método consiste em rolar a mola pelo rosto. Ela se agarra ao pelo e o remove pela raiz.

Para quem quer treinar em casa e comprar a sua saiba que a mola de depilação foi criada pela marcaMy Spring It e custa 16 dólares no próprio site da empresa (que entrega no Brasil). O produto dura cerca de um ano. Há também imitações "genéricas", de outros fabricantes. Nos salões de beleza daqui, o procedimento pode custar entre R$ 50 e R$ 80, dependendo da área a ser depilada.

Uma das vantagens da técnica é que ela não agride a pele, evitando assim a vermelhidão pós-depilatória. Além de ser muito rápida e praticamente indolor, se comparada à depilação com linha ou à cera.

Para quem tem alergia à cera, a mola é uma excelente alternativa. A duração média da depilação é de cerca de 20 dias. Fazendo em casa, a duração pode ser menor, cerca de duas semanas.

Ela é uma boa opção para remover pelinhos indesejados nas bochechas, queixo e buço, mas não é ideal para regiões maiores do corpo. A mola é individual e você pode fazer a hora que quiser. A desvantagem é que exige certa prática, mas é questão de ir treinando. Outra desvantagem é que, apesar da praticidade na remoção das penugens do rosto, é tão desconfortável quanto os outros métodos - algumas mulheres sentem a mesma dor, outras dizem que é bem menor quando comparadas às técnicas tradicionais.

Nos salões, como as molas não podem ser esterilizadas com autoclave (equipamento próprio para isso), elas são limpas com álcool e uma escovinha, um procedimento que, afirmam as especialistas, é suficiente para higienizá-la.

Por Jessica Moraes