Os estudiosos descobriram que as mulheres tendem a ser mais afetadas negativamente pelos términos, relatando maiores níveis de dor física e emocional. A média das mulheres ficou em 6,84 em termos de angústia emocional contra 6,58 dos homens. Com relação à dor física, a média delas foi 4,21, e deles, 3,75.
Por mais que os rompimentos atinjam as mulheres de forma mais dura, elas tendem a recuperar-se mais completamente e sair da crise mais forte emocionalmente. Os homens, por outro lado, nunca se recuperam plenamente, eles simplesmente seguem em frente, passando por cima de qualquer resquício de dor.
De acordo com Craig Morris, principal autor da pesquisa, as diferenças se resumem a questões biológicas evolutivas. Segundo ele, as mulheres evoluíram para investir mais em um relacionamento com um homem e teriam mais a perder por namorar a pessoa errada.
"Um breve encontro romântico poderia levar a nove meses de gestação, além da amamentação, enquanto o homem pode sair de cena literalmente minutos após o encontro, sem mais investimento biológico. É esse risco de um investimento biológico maior que, ao longo da evolução, fez as mulheres serem mais seletivas na escolha de um companheiro. Assim, a perda de um relacionamento com um companheiro de alta qualidade dói mais para uma mulher."
E completa: "Por outro lado, como os homens evoluíram para competir pela atenção romântica de mulheres, a perda de uma companheira para um homem não pode ferir tanto no início. Ele provavelmente vai sentir a perda por um período mais longo, pois ele começa a afundar quando percebe que vai ter de voltar a competir ou, pior ainda, chegar à conclusão de que a perda é insubstituível". (Com Delas Ig)