Segunda, 10 Agosto 2015 13:02

Etiqueta profissional - 13 regras que facilitam a vida no trabalho

Agora chegou a hora de saber como uma mulher elegante age no trabalho.

 

Segundo Maria Aparecida Araújo, do Etiqueta Empresarial – Executive Manners Consulting, a imagem profissional é composta por três pilares: comportamento, comunicação e vestuário.

 

Esses tópicos e a lista abaixo vai te ajudar com dicas preciosas a agir em situações do dia a dia e aquelas que exigem mais jogo de cintura.

 

Vestimenta: o que é proibido?

No trabalho, mostramos competência e talento, nunca o corpo. Tudo que mostre o corpo além do que seja razoável – minissaia, transparência, calça de cintura baixa, top, lingerie à mostra insinuando sensualidade – está proibido. Para os homens é melhor esquecer axila de fora, como regatas e camiseta de manga muito curta. Sandálias de dedo também só para quem trabalha na praia ou na piscina. “Tudo vai depender do tipo de setor que a pessoa atua. Cada segmento tem o seu dress code. Vale abordar qual é na época da contratação para evitar gafes”, diz Maria Aparecida.

 

Festa da empresa: pode consumir bebida alcoólica e se acabar na pista de dança?

“A confraternização da empresa é uma ocasião festiva, mas ainda é trabalho, portanto, se a pessoa não tiver autocontrole, recomendo que não use bebida alcoólica. Se tiver autocontrole e conseguir tomar uma dose, sem falar besteira, pode”, recomenda Maria Aparecida. A dança está liberada, mas sem exageros, com consciência da situação em que você está e como quer ser avaliada em sua carreira, como sua marca pessoal será passada pelas pessoas que estão nessa festa. “Minha presença tem que valorizar minha imagem e não depreciá-la”.

 

Maria Aparecida também considera válido aceitar o convite para o happy hour para conviver com os colegas fora do local de trabalho. “Hoje valoriza-se muito o profissional que se abre para os relacionamentos. Se for convidado, é bom ir, se integrar ao grupo, se mostrar uma pessoa agradável, que tem ideias, opiniões, mas, novamente, sem exageros”.

 

Sono em reunião: como disfarçar?

Ginástica cerebral é muito importante para melhorar a performance no trabalho. Uma tática é beber água, deixando o líquido na boca antes de engolir e fazer uma massagem com a ponta da língua no céu da boca. “Como é algo que não temos o costume de fazer, o cérebro já é ativado e ninguém vê”, diz Maria Aparecida. Apertar os dedos indicador e médio das duas mãos até as pontas ficarem quentinhas e fazer uma massagem circular entre a sobrancelha e a raiz do cabelo também ajuda. “Esse exercício ativa o lóbulo frontal, que toma decisões, te mantém focado, ativa a memória com mais força e automaticamente você vai despertar”. Também vale apelar para o bom e velho cafezinho, prestar atenção na pessoa que está falando e fazer anotações.

 

Almoço de negócios: pode comer com gosto? Quem paga?

Maria Aparecida é enfática: “Pode e deve”. No almoço de negócios, existe um timing para que seja abordado o assunto profissional. A pessoa primeiro senta, pede a comida, come, se deleita, conversa sobre amenidades – até porque não se deve falar de boca cheia. O negócio só é abordado do meio para o fim do almoço. Vale fazer um curso de etiqueta para saber se portar à mesa e não ficar sem jeito pela falta de traquejo para lidar com os talheres e rituais. Quanto ao pagamento, “a regra universal diz que quem convida paga”.

 

Amizade no trabalho: tem limite?

É muito natural fazer amizade no trabalho, passamos muito tempo com essas pessoas, convivemos com elas diariamente. Porém não é adequado nos dedicarmos a conversar, abordar assuntos pessoas e questões familiares durante o horário de trabalho. “Não é recomendável desperdiçar tempo. “Pode almoçar, lanchar com essas pessoas, além de marcar programas fora do trabalho para que a amizade não prejudique sua produtividade”, diz a especialista.

 

Facebook: tudo bem adicionar o chefe e colegas de trabalho?

“Quem é elegante na vida é elegante nas redes sociais”, considera Maria Aparecida. Dessa forma, seu comportamento virtual não vai te prejudicar caso as pessoas do trabalho vejam suas postagens, porque nada vai depor contra a sua imagem. Agora se a pessoa não tem requisitos básicos de comportamento, não vale a pena deixar o chefe ver. “Falar mal das pessoas, usar palavreado chulo, postar fotos de muita intimidade não cai bem. A rede social é sua vitrine. Que tipo de avaliação você quer quando seu chefe e colegas te virem nessa vitrine?”, questiona. De qualquer forma, sempre é melhor aguardar um convite na rede social do que fazê-lo.

 

 

Casamento: é preciso convidar os colegas de trabalho e o chefe?

Dependendo da verba que você tenha, é sempre melhor fazer um casamento inclusivo que excludente. Se for convidar só o chefe, é preciso que isso seja feito em particular e pedir-lhe discrição para não comentar na frente de outras pessoas. Ninguém é obrigado a convidar colegas de trabalho, mas tudo que demonstra que prestigiamos a pessoa, repercute bem.

 

Chefe carrasco: como lidar com grosserias?

É preciso muita paciência para lidar com essa pessoa, tentar se aproximar, tentar desarmar o carrasco tirando o chicote, e isso se fazer mostrando que você não é uma ameaça. “O carrasco, via de regra, se mostra arrogante porque tem um enorme medo de perder seu espaço”, explica. A melhor de acabar com o atrito é se aproximar, observar coisas que ele faz bem, assuntos que domina, e perguntar, pedir sua opinião, trazendo-a mais para perto. É preciso encontrar pontos de alinhamento à medida que se cultiva aproximação.

 

O que não é admissível é aceitar humilhação.  Para isso, não devolva grosseria com grosseria e sim com um comentário elegante. “Olhe no olho e diga: você não teria como falar de outro modo comigo? E estou tentando acertar, mas, para isso, é preciso que você se comunique melhor comigo, acho que dessa forma grosseira não chegaremos a um bom termo. Humildade não é ser subserviente”.

 

Ligação fora do horário de trabalho: como dizer que não se sente à vontade com isso?

Isso é altamente invasivo. Funcionário tem um horário de trabalho e quando sai seu tempo pertence a ele e à sua família. Essas ligações precisam ter um caráter de excepcionalidade. Segundo Maria Aparecida, o ideal é abordar o assunto de modo amigável, sorrindo, em uma conversa a sós. Diga: tenho muito prazer em atender você e as demandas, mas preciso da sua ajuda para poder me dedicar a minha família, ao meu estudo, e não posso atender a ligações frequentes, preciso que você me ajude nisso. “Tudo pode ser falado com cordialidade. Quando a gente se manifesta com cordialidade, com sorriso, não é preciso ter medo. A escravidão já acabou”.

 

Tatuagem: é preciso escondê-las?

Infelizmente, tatuagem ainda é um tabu. “É sempre recomendável fazer uma tatuagem em um lugar do corpo que a roupa profissional possa cobrir. É preciso refletir se você corre algum risco, se o cliente pode não gostar, se a empresa pode não gostar”.

 

 

Pontualidade: como se portar em um dia de atraso para uma reunião?

Pontualidade é fundamental. Atraso deve ser excepcional e não habitual. É preciso ter um comportamento preventivo, contando com o trânsito, por exemplo. “Mas, se acontecer um imprevisto, sugiro que entre na maior discrição possível, sem chamar atenção para si mesmo, se sente e preste atenção à reunião e, ao final, se desculpe com líder, mas sem interromper o trabalho”.

 

Entrevista de emprego: tudo bem ligar perguntando sobre um processo seletivo que participou?

Sem problemas, porque é obrigação em termos de respeito que o responsável pelo processo seletivo entre em contato com os candidatos para dar o feedback. Lamentável, que isso não seja usual nas empresas. O candidato pode ligar, sem sombra de dúvidas. Obviamente com a mesma gentileza, não vai falar: “eu estou ligando porque falaram que iam retornar, mas ninguém nem me ligou”. Opte por: “participei de um processo seletivo para a vaga X e gostaria de saber se já têm um retorno”.

 

Aumento: como abordar o assunto com o chefe?

“Nesse momento da economia, eu não recomendo. As empresas estão passando por um momento muito desagradável. Tem que ter consciência de dono de empresa e não tocar no assunto. Fica difícil entrar nesse tema quando o cenário é negro, como agora”, avalia Maria Aparecida. Mas quando o colaborador tem um volume de resultados consistentes, a avaliação de desempenho foi altamente satisfatória, mostrando que se dedica, é comprometido e que efetivamente traz resultados, vale conversar com o chefe. “Mostre seus resultados e diga que gostaria de conversar sobre os cenários possíveis para que possa ter um ganho maior, se isso pode ser sinalizado a curto ou médio prazo”. (Com Portal Vital)

 

 

 

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