Domingo, 09 Agosto 2015 23:50

Dia dos Pais - Confira o que a ciência já descobriu sobre a paternidade

Nesse domingo foi celebrado o Dia dos Pais no Brasil.

 

Assim, pensando nisso, decidimos reunir algumas coisinhas que a Ciência já descobriu a respeito da paternidade — selecionadas a partir de um artigo de Randy Rieland do portal Smithsonian.com. Confira:

 

1 - Eles também ficam "grávidos"

 

Calma, os papais não ficam literalmente grávidos! No entanto, assim como as mulheres passam por uma série de alterações hormonais durante a gravidez, um estudo conduzido pela Universidade de Michigan apontou que os futuros papais também podem sofrer variações em seus níveis de hormônios.

 

A pesquisa acompanhou 29 casais “grávidos” durante um período de oito semanas, coletando amostras de saliva para medir os níveis hormonais dos futuros papais e mamães diariamente. Como esperado, as mulheres apresentaram variações significativas nas taxas de hormônios e, surpreendentemente, os homens também passaram por alterações, sofrendo quedas nos níveis de testosterona e de estradiol — que é uma forma de estrogênio.

 

 

2 – Ficar com os filhos faz bem para eles

 

Um estudo conduzido por cientistas da Universidade Northeastern de Boston, nos EUA, revelou que pais que conseguem se dedicar aos filhos são mais propensos a se sentirem melhor com respeito à vida profissional e menos inclinados a abandonar seus empregos. O curioso é que, segundo os pesquisadores, essa tendência não está necessariamente associada à ideia de que os pais precisam manter seus trabalhos para sustentar a família.

 

Conforme explicaram, na verdade, os pais realmente se beneficiam da companhia dos filhos e de estar envolvidos na sua criação. Como consequência, eles se sentem mais felizes e satisfeitos em seus locais de trabalho, resultando em uma maior produtividade. Aliás, o estudo apontou que o contrário também acontece, ou seja, que pais menos ligados aos filhos são menos focados em suas vidas profissionais.

 

 

3 – Eles têm forte influência sobre suas filhas

 

Moças que tiveram bons relacionamentos com os pais durante a adolescência são mais inclinadas a adotar hábitos sexualmente seguros quando chegam à vida adulta. E mais: filhas que cresceram em lares com pais atuantes também costumam ter menos parceiros sexuais ao longo da vida. Essa foi a conclusão de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Flórida que envolveu 748 estudantes — dos quais 60% eram mulheres.

 

A pesquisa foi conduzida para descobrir aspectos sobre a adolescência dos participantes, como o nível de envolvimento dos pais durante esse período. Com respeito à conclusão, os pesquisadores acreditam que uma explicação para o comportamento das moças seria que a presença paterna em suas vidas faz com que elas sintam menos necessidade de buscar atenção masculina fora de casa quando se tornam mais velhas.

 

  

4 – O DNA deles é o que manda

 

Você até pode ser a cara da sua mãe — e inclusive ter herdado uma porção de gestos e o comportamento dela. No entanto, de acordo com um estudo feito por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, os mamíferos são geneticamente mais parecidos com os pais.

 

Segundo os pesquisadores, embora os filhos recebam a mesma quantidade de mutações genéticas — que fazem deles indivíduos únicos — do pai e da mãe, as que vêm dos pais são as mais “utilizadas”. Conforme explicaram, essa informação é importante na hora de estudar doenças que são herdadas geneticamente, já que, dependendo de quem transmitiu a mutação, a expressão desses genes pode ocorrer de forma diferente nos filhos.

 

  

5 – Eles ajudam menos depois que os filhos nascem

 

Os papéis de homens e mulheres mudaram muito nas últimas décadas, e em lares onde os casais trabalham fora, os maridos normalmente dividem as tarefas domésticas com as esposas de maneira relativamente equilibrada — até que o primeiro filho nasce! Bem, isso acontece pelo menos de acordo com uma pesquisa da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA.

 

 

O estudo foi conduzido com 182 casais e, antes de a “cegonha” chegar, os homens costumavam dividir os afazeres domésticos com as mulheres de forma bem democrática. No entanto, depois do nascimento das crianças, a distribuição das tarefas mudava bastante, e as esposas passavam a “trabalhar” em casa ao menos uma a hora a mais por dia do que eles. Aparentemente, algumas coisas não mudam mesmo.

 

 

 

 

Por Maria Luciana Rincón (Mega Curioso)

 

 

 

Veja também:

  • 3 bons motivos para ser solteiro, segundo a ciência

    Estar solteiro não é o mesmo que estar só, isolado, triste ou até mesmo deprimido. Estar solteiro é ter comprometimento consigo mesmo.

     

    E isso é bom, segundo a ciência.

  • Cientistas americanos conseguem eliminar HIV do corpo de animais

    Ao que tudo indica, pesquisadores americanos deram um grande passo rumo à cura para o HIV: a eliminação do vírus em animais vivos.

     

    “A equipe é a primeira a demonstrar que a replicação do HIV-1 pode ser completamente suprimida e o vírus é eliminado de células infectadas em animais com uma poderosa tecnologia de edição de genes conhecida como CRISPR/ Cas9”, segundo informações de um site.

  • Cartórios do PR passam a reconhecer a paternidade socioafetiva sem a via judicial

    A vida ficou mais simples para as cerca de 8 mil crianças que todo ano são registradas sem o nome do pai no Estado do Paraná.

     

    Desde janeiro deste ano já é possível realizar o reconhecimento da paternidade socioafetiva - quando o vínculo não é biológico, mas a pessoa estabelece laços afetivos de paternidade com a criança - direto nos Cartórios de Registro Civil do Estado, sem a necessidade de contratação de advogado e autorização judicial.

Entre para postar comentários