todos foram à Sapucaí gravar as cenas em que a União de Santa Teresa desfila o seu enredo em homenagem a José Alfredo (Alexandre Nero) e Cora (Marjorie Estiano), sua eterna perseguidora, é baleada ao tentar salvá-lo do tiro desferido por um Maurilio fantasiado de Morte (Carmo Dalla Vecchia). As cenas estão previstas para ir ao ar durante o Carnaval, na Globo.
Convidado por Antoninho (Renato Bonfim) a desfilar, o Comendador não apenas aceita como vai em cima do carro principal, junto à mulher, Maria Marta (Lilia Cabaral). É esse carro que Cora e Maurilio escalam para se aproximar de José Alfredo, por razões diferentes. "Cora usava uma máscara nos olhos, misto de Mulher Gato e Zorro, e se escondeu atrás de uma cortina que decorava o carro. De repente, no meio do desfile, da animação geral, ela sai detrás da cortina e tenta subir por uma das pilastras que sustenta o segundo andar da alegoria. Zé Alfredo chega a gritar: ‘Saí daí! Desce’", descreve texto do blog de Aguinaldo Silva.
"Marta fica nervosa com aquela presença insuportável num momento de glória para a família.Mas é a tia de Cristina quem vai salvar a vida do Comendador, quando o dublê de Maurílio sobe pela parte de trás do carro, saca uma pistola e atira. Obcecada pelo Comendador, Cora se coloca na frente, estica os braços para protegê-lo ao máximo, e leva um balaço. Vai caindo aos poucos nos braços do amado, diante de uma Imperatriz perplexa. Talvez por compaixão ou agradecimento, ele dá o beijo na boca que a megera sempre esperou. E ela escorrega e cai", continua o texto.
A megera, no entanto, não vai morrer -- a prometida vítima fatal do Carnaval será outra, mantida em segredo pelo autor da novela, Aguinaldo Silva. Cora não apenas vai sobreviver como terá a sua tão sonhada noite de amor com Zé Alfredo, amor que alimenta desde a primeira fase da novela, quando ele a preteriu e ficou com a irmã, Eliane (Vanessa Giácomo), com quem teria Cristina (Leandra Leal).
"Eu pergunto a vocês: seria eu tão sádico e tão cruel a ponto de matar a personagem sem dar a ela a noite de amor a que ela tem direito com o homem amado? Claro que não! Depois que 'morre' na avenida Cora é vista agonizante, dentro de uma ambulância, com Cristina e Elivaldo, e vai para o hospital. Portanto, ela não morreu…", escreveu Aguinaldo Silva em seu blog, neste domingo. "E eu juro aqui diante de vocês, por Deus e pela minha honra: Cora não morrerá antes de ter sua noite de amor com José Alfredo. Mas eu também disse que alguém morreria durante o desfile na Sapucaí, lembram? E se Cora não morreu, quem foi a vítima?… Aguardem as cenas dos próximos capítulos!"
Também neste fim de semana, mas no Twitter, Aguinaldo Silva insistiu que o grande vilão por trás de Maurilio pode ser uma mulher. O dramaturgo já havia afirmado essa possibilidade e voltou a tocar nela no sábado. "E se Fabrício Melgaço, o vilão misterioso de Império, de quem não se conhece o rosto nem a voz, for uma mulher e não um homem? Tchan!!!" (Com Veja Online)