A grande sacada de Şen foi conectar as cordas a dois tambores por meio de duas finas molas espirais.
Tocado de forma parecida com a que se toca contrabaixo ou violoncelo, a particularidade aqui é que as vibrações que o arco produz nas cordas viajam através das molas e ressoam de forma cíclica na membrana dos tambores.
O resultado é um som complexo, hipnotizante, que soa ao mesmo tempo folclórico e futurista. Totalmente acústico, o instrumento dispensa a adição de qualquer efeito ou distorção - ele resulta naturalmente em melodias dignas de compor a trilha sonora dos filmes de ficção científica mais experimentais. (Com Revista Galileu)
Confira a performance de Görkem Şen com o yaybahar: