Segunda, 28 Janeiro 2013 11:44

Arquiteta explica o passo a passo de como renovar a pintura da casa

Início de ano é época de renovar, começando pela casa.  

 

Lígia Franco – arquiteta da empresa Doutor Resolve, oferece dicas infalíveis sobre como refazer a pintura de paredes, tipos de tinta para cada situação e quais os cuidados necessários para que o ambiente fique de cara nova.

 

Pintar as paredes da casa é uma maneira de mudar por completo a cara do ambiente, porém é um trabalho que exige dedicação, tempo e paciência para que o resultado final seja atingido com sucesso. Alguns cuidados garantem um trabalho final com menos sujeira, tinta bem aplicada e visual impecável.

 

 

Prepare o ambiente:

 

Primeiramente é necessário forrar o chão do ambiente “Para isso, jamais utilize plástico. Nele, a tinta não seca caso respingue, e se você pisar acidentalmente, vai acabar sujando por onde andar depois. Prefira utilizar o  plástico apenas para forrar móveis pesados que não puderam ser retirados do ambiente”, explica a arquiteta, Lígia Franco. No chão a dica é usar papelão ondulado, que é barato e absorve a tinta que cai, secando de forma mais rápida. Para os  rodapés e espelhos de luz, a tradicional fita crepe basta. Em casos de pinturas próximas ou em portas, a recomendação é ficar atento às dobradiças e aplicar algumas gotas de vaselina para que a oleosidade do produto não permita que a tinta grude no metal.

 

 

Preparando a superfície:

 

Em seguida é hora de colocar mãos a obra. Para começar, deve-se lixar a parede com uma lixa adequada para cada tipo de superfície, para o gesso, por exemplo, utiliza-se uma lixa mais fina, como a nº 80, para não deixar marcas ou ranhuras na parede. Depois é necessário remover o pó com uma escova, vassoura de pelo ou pano úmido. Para finalizar, deve-se aplicar o selador que servirá de ferramenta para selar a superfície fazendo com que toda área receba tinta de forma igualitária, e, em seguida, a massa corrida. Essa ordem irá compactar a superfície e garantirá uniformidade para a pintura.

 

 

Tipos de tinta:

 

“Existem hoje no mercado diversos tipos de tinta, um específico para cada gosto e necessidade de acabamento. A tinta acrílica, por exemplo, normalmente é utilizada em paredes internas, externas e em fachadas. A tinta PVA é mais apropriada para pintura de forro, assim como as que possuem tecnologia anti bactérias e mofos. Existem também as laváveis, ideais para quem tem crianças em casa.” Segundo a arquiteta, para cada uma dessas tintas, existem variados acabamentos: o fosco (tinta sem brilho), o acetinado (semi brilho), e o brilhante (utilizado com menos frequência em paredes), os dois últimos dão maior destaque a imperfeições na parede, caso haja alguma. “Se a intenção é disfarçar deformidades, vale optar pelo acabamento fosco ou até mesmo pelo uso de texturas acrílicas”.

 

 

Acertando na tonalidade desejada:

 

Uma vez escolhida a cor e calculada a quantidade de tinta necessária, a dica é verificar se as latas são do mesmo lote “Tintas de lotes diferentes podem ter alguma diferença no tom da cor. Se for o caso, prepare um recipiente maior e misture nele as latas para igualar em uma tonalidade só”. A arquiteta ressalta ainda que isso só deve ser feito se as tintas forem do mesmo fabricante e da mesma linha, pois é imprescindível seguir rigorosamente as informações indicadas na embalagem, como complementos necessários, diluentes recomendados, entre outras. Uma vez realizado esse serviço, teste pequenas pinceladas em algum trecho da parede para ter certeza que atingiu a tonalidade desejada.

 

 

Pintura- rolos vs. pincéis:

 

Comece a pintura sempre de cima para baixo. Na hora de pintar as extremidades das paredes, pinte os cantos com um pincel menor para que não haja falhas, em seguida, antes mesmo de a tinta secar, utilize o rolo para pintar o restante da parede. Depois, com a segunda demão, as diferenças entre as partes que foram pintadas com pincel menor e o centro que foi pintado com rolo serão neutralizadas. A quantidade de demãos varia muito de caso para caso, mas o espaçamento entre elas deve ser de duas a três horas, dependendo do clima do dia: quanto mais úmido, mais tempo levará. Em época chuvosa, o ideal é se possível adiar o serviço, pois muita umidade no ar dificulta a secagem da pintura e a qualidade do acabamento poderá ser prejudicada.

 

 

Problemas maiores com a superfície:

 

Em situações de rebocos ou mofos, entre outros, em que o serviço exige mais cuidados devido à utilização de outros materiais específicos, é recomendável que se peça auxílio de profissionais especializados. Manchas estranhas, por exemplo, podem ter origens em infiltrações. Nesse caso, é preciso investigar mais a fundo a origem do problema.

 

 

 

 

 

Fonte - Doutor Resolve

 

 

 

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