A organização não deu detalhes a respeito da morte de Brittany, que tinha marcado seu suicídio assistido para 1º de novembro, apesar de ter adiado na quinta, dia 30, sua decisão para poder passar mais tempo com os seus familiares.
"Adeus a todos os meus queridos amigos e família que eu amo", escreveu ela em sua conta no Facebook. "Hoje é o dia que eu escolhi para morrer com dignidade por causa da minha doença terminal, esse terrível câncer no cérebro que tomou tanto de mim... Mas que poderia ter tomado muito mais", escreveu, segundo a revista Time. "O mundo é um lugar bonito, viajar tem sido a minha forma de aprendizado... Agora, enquanto escrevo, tenho uma corrente de apoio em volta da minha cama... Adeus, mundo. Espalhem boas energias. Retribuam!".Ainda na última quinta, dia 30, Brittany divulgou em seu blog que havia concluído o último item de uma lista de desejos que montou quando decidiu a data de sua morte. Acompanhada de seus pais e seu marido, Brittany visitou o Grand Cânion.
Mudança
Para poder seguir com a decisão da eutanásia, Brittany e seu marido se mudaram para Oregon, um dos cinco estados americanos onde a o procedimento é autorizado.
Após se estabelecer como residente no local, ela teve de provar que tem menos de seis meses de vida. Agora, a paciente possui uma receita médica para as drogas que usará para morrer.
Arthur Caplan, especialista em bioética, disse que a história de Brittany vai mudar a maneira como muitas pessoas, principalmente, os jovens enxergam a eutanásia, além de gerar impacto sobre medidas de saúde que são adotadas por eleitores e legisladores.
Com informações da iBahia