A morte forjada de José Alfredo deve ser uma estratégia do personagem para lutar contra a mulher, Maria Marta (Lilia Cabral), que jurou vingança a ele depois de se descobrir traída e que deve se unir a Maurilio (Carmo Dalla Vecchia), filho de Sebastião Ferreira (Reginaldo Faria), contra o marido. Maurilio surgirá na trama decidido a se vingar do Comendador, que construiu sua fortuna graças a Sebastião, seu iniciador no garimpo e no tráfico de diamantes. “Maurílio acha que José Alfredo matou o pai para ficar com o dinheiro que este guardava na Suíça, e está disposto a denunciá-lo como ladrão e assassino”, conta Aguinaldo.
Aguinaldo também negou os rumores que surgiram nas últimas semanas sobre a ocorrência de um assassinato em Império. “Acho que já houve assassinatos demais nas últimas novelas, o que tornou este recurso trivial e pobre. Nas novelas, como na vida real, atualmente mata-se por nada!” O autor também cutuca colegas de profissão que usam e abusam de assassinatos em folhetins, defendendo sua escolha de matar e “ressuscitar” Zé Alfredo. “Como é possível alguém morrer sem a menor dúvida, ser enterrado e aparecer vivo depois? Isso eu não digo. Mas não acha que este recurso é muito mais criativo do que qualquer simples assassinato?”
O recurso de um personagem forjar a própria morte e operar uma empresa a distância, porém, foi usado há não muito tempo. Ele foi empregado por Silvio de Abreu em Belíssima (2005), trama em que Bia Falcão (Fernanda Montenegro) "morre" em um acidente de carro e retorna para viver dias felizes ao lado do gigolô interpretado por Cauã Reymond. (Com informaçõs, Veja)