Liz conta que chegou a ter 12 orgasmos por dia. O problema era tão sério que a mulher teve de ir ao hospital por conta de um orgasmo muito demorado. O problema é que os médicos não conseguiam descobrir o problema de Liz.
Para não passar vergonha em público, a mulher tentava evitar os orgasmos segurando a respiração. “Eu não administrava minha vida. Meu corpo administrava por mim", diz.
Logo veio a depressão. Liz foi em vários médicos, mas nenhum conseguia descobrir o que ela tinha. “Ter que andar tendo um orgasmo era muito difícil", conta. “E os médicos perguntavam se eu não havia sido drogada ou algo assim”.
Demorou cinco meses para as maratonas de orgasmos finalmente acabarem. Só depois disso os médicos descobriram a causa do problema: sofrendo de transtorno bipolar e depressão, Liz tomava anti-depressivos, o que agrava a disfunção multi-orgásmica.
Para tratar os orgasmos persistentes e o transtorno bipolar, Liz agora toma ácido valpróico, uma substância que, ao mesmo tempo em que trata a bipolaridade, suprime as substâncias químicas do cérebro utilizadas durante o orgasmo.
“Eu provavelmente terei que tomar remédios todos os dias para o resto da minha vida, mas não tenho medo. Eu tenho uma vida sexual muito feliz", conta Liz. (Com informações de Agências e Bem Paraná)