De acordo com o assistente social da Cohapar, Eduardo Cioatto, em fevereiro deste ano começou o projeto da construção das casas e atualmente só falta realizar o reboco e em seguida, marcar a data para a formalidade da entrega aos moradores. “A intenção é concluir em outubro essas unidades”, afirma.
“A princípio se inscreveram 15 famílias, mas somente 11 continuaram e nove dessas casas já estão sendo ocupadas”, diz Eduardo Cioatto.
Foram mais de R$ 300 mil em investimentos em Rio Bonito do Iguaçu, com recursos oriundos do Governo Federal através do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).
A administração dos recursos é feita pelo Banco do Brasil. A Cohapar – vinculada ao Governo do Estado - faz a inscrição das famílias e fiscaliza o programa.
A pessoa que deseja participar do programa faz o pagamento de cerca de R$ 8.000,00 (oito mil reais) com a empresa vencedora da licitação da construção – no caso uma loja de materiais de construção da cidade – ambos negociando nas melhores formas de pagamento (pode ser parcelado, troca de mercadorias, produção agrícola etc.).
O programa habitacional faz a contrapartida do valor da construção, onde atualmente cada unidade (casa) fica no total de R$ 28.500,00 (vinte oito mil e quinhentos reais).
A empresa de materiais de construção que venceu a licitação está concluindo as unidades residenciais que medem 42 m² (quarenta e dois metros quadrados).
O município concedeu contrapartida em toda a parte de terraplanagem, abertura de fossas, ajuda na parte da instalação elétrica, infraestrutura, espaço para calçadas, entre outros.
Recentemente aconteceu uma reunião com todos os moradores juntos com a coordenação da Cohapar, qual tratou de passar orientações de cuidados em volta das casas, como ajardinamento, precaução a roedores e insetos, a fim de se evitar proliferação de doenças como dengue entre outros.
Beneficiados
Em entrevista, a moradora Felicia de Oliveira Franco, moradora da comunidade de Bela Vista do Iguaçu, consta da alegria em agora estar residindo na sua casa nova. “Eu fiquei muito feliz, não acredito. Fazia anos que estávamos inscritos no programa, mas desde o final do ano passado até agora, saiu de uma vez”, comemora.
Dona Felicia conta que a construção “veio devagarzinha”, aos poucos, mas que agora a conclusão está próxima. “Eu não acreditei quando saiu a reunião lá e tal dia já foram ver os materiais que faltavam. Quando chegou o pedreiro, começou a medir aqui, parecia outra vida”, exalta a moradora.
O casal e seus dois filhos atualmente vivem numa casa mais humilde à frente, no mesmo terreno. Mas a realidade daqui pra frente será outra, podendo residir em uma casa nova de alvenaria.
Nova etapa
Eduardo Cioatto da Cohapar informa que ainda para este ano, já estão inscritos 28 anos para análise junto ao PNHR que é vinculado ao Ministério das Cidades.
A previsão do valor total das casas nesta próxima etapa é de R$ 34.200,00 (trinta e quatro mil e duzentos reais) e com cada unidade medindo cerca de 50 m² (cinqüenta metros quadrados).
Por Assessoria