“É interessante que as autoridades locais estejam cientes da realização deste Censo, uma vez que a gente vai passar em todos os estabelecimentos rurais, nas sedes das fazendas, fazendo esse questionário agropecuário que nós temos pergunta a respeito da produção, dos trabalhadores, quantidade de trabalhadores, as tecnologias utilizadas na produção, se não há nenhum tipo de tecnologia também, o tamanho da área, os tipos de animais - se são de pequeno porte, médio ou grande porte; da produção agrícola com seus tipos de cultivo; da extração de vegetal etc. Tudo que envolva a produção rural e se encaixe para fazer a pesquisa no Censo Agropecuário”, explica o coordenador Megaron Ribeiro.
Equipes de recenseadores
Recentemente foi realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) realizou uma prova simultânea a nível nacional em que foram aprovados os coordenadores de área, coordenadores de sub área, agente censitário regional, agente censitário municipal, agente censitário supervisor e o recenseador – este o cargo mais atuante, pois irá a campo coletar os dados junto aos produtores rurais.
De acordo com Megaron Ribeiro, serão nove recenseadores passando pela extensa área rural de Rio Bonito do Iguaçu durante cinco meses.
“Existem outra parte da equipe que são os agentes censitários supervisores, estes fazem supervisão e crítica dos dados coletados pelos agentes censitários, teremos os agentes censitários municipal, que também faz parte da equipe, ajuda auxilia e também um segundo nível de crítica e supervisão dos dados coletados e por último temos os agentes censitário regional. Estes que também auxiliam a nível de cinco municípios, fazendo essa coordenação de todo o trabalho e crítica dos dados coletados também”, acrescenta o coordenador.
Estratégia de coleta de dados
O Censo Agropecuário é realizado a cada 10 anos. Este de 2017 a 2018 serão confrontados com os dados do último realizado, entre 2007 a 2008. A colega em Rio Bonito do Iguaçu pertence a equipe da agência de Laranjeiras do Sul.
A metodologia de coleta de dados não fugirá ao de costume, com o recenseador munido de colete azul identificado com logotipo do IBGE, boné, crachá de identificação e dispositivo de coleta (aparelho parecido com smartfone).
Como receber a equipe do Censo
O coordenador Megaron Ribeiro lembra que é importante ao agricultor que irá receber o recenseador na sua propriedade saber que as informações que serão coletadas são extremamente sigilosas.
As informações não serão compartilhadas com nenhum outro órgão municipal, estadual ou da União, como a Receita Federal, por exemplo, afim de conseqüências tributárias no que tange informações sobre renda de produção, de bens, de máquinas etc.
“A verdade é que essas informações coletadas simplesmente servirão para conhecer a realidade mais precisa do município em relação à produção agrícola e pecuária. Só assim se terá condições de manejar as melhores políticas públicas para trazer mais benefício aos produtores”, conclui Megaron Ribeiro.
Por Assessoria