Em reunião realizada entre as partes no início do mês, que contou com a mediação do MP-PR, chegou-se ao consenso que os funcionários da Araupel poderão entrar na fazenda pelas pontes Rio das Cobras e Rio da Despedida para realizar suas atividades, como a extração de toras de pinus e eucalipto. O MST, por sua vez, pode manter no local o acampamento onde vivem e plantam cerca de 3 mil famílias.
Desde outubro do ano passado, o Ministério Público, por meio da promotora de Justiça Doriana Pietczak Drabecki, vinha realizando reuniões entre as famílias e a empresa, com o objetivo de proporcionar um entendimento pacífico entre os envolvidos, independentemente da discussão judicial em trâmite para a reintegração de posse da área ocupada pelo Movimento.
Reunião – O governador Beto Richa recebeu na última segunda, dia 20 de fevereiro, no Palácio Iguaçu, integrantes do MST e da madeireira Araupel. As negociações para o acordo de convivência pacífica também foram intermediadas pela Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Governo do Estado. O procurador de Justiça Olympio de Sá Sotto Maior Neto e a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo estiveram presentes no encontro.
Por assessoria