E foi seguindo esta tendência da sociedade contemporânea, na qual cada um é peça fundamental para o coletivo, que a ENGIE Tractebel Energia apresenta o projeto Écom.VC.
O projeto chega com a premissa de trabalhar o cidadão dentro da sua comunidade, seguindo um caminho que o levará da responsabilidade à sustentabilidade deste local. De acordo com Júlio Lunardi, diretor administrativo e coordenador do Comitê de Sustentabilidade da ENGIE Tractebel Energia, ao longo da execução do Écom.VC os cidadãos passarão a impactar positivamente as suas respectivas comunidades. “Queremos dar condições para que cada um possa contribuir e se responsabilizar por onde reside, e consequentemente provoca impactos”, explica.
As ações serão realizadas nas cidades de Rio Bonito do Iguaçu (PR), Estreito (MA), Trairi (CE), Lajes (RN) e Umburanas (BA), locais que sediam unidades de atuação da ENGIE Tractebel Energia, sejam em operação ou em fase de implementação. Com o perfil de cada cidade beneficiada em mãos, a produção do projeto identificou que poderia unificar as necessidades das regiões e trabalhar de forma multidisciplinar; assim, o projeto foi dividido em quatro eixos: Ar, Terra, Água e Sol.
No eixo Ar a educação de jovens e adolescentes será a prioridade, com a realização de um concurso cultural, visando o aprimoramento de conteúdo dentro das escolas, como cidadania, meio ambiente, responsabilidade e, principalmente, o uso consciente de energia e de recursos naturais. “Queremos que os participantes passem a ter um comportamento positivo, para que sejam mais engajados e tenham mais responsabilidades dentro das suas comunidades, e que isso se espalhe para seu entorno”, justifica Lunardi.
Já no eixo Terra o foco será no reflorestamento de mata ciliar e/ou agroflorestal com o cultivo de manejo sustentável (sem corte das árvores) e ainda a implementação de corredores ecológicos, permitindo, ao final do projeto, que a fauna e a flora, específica de cada região, possa se reproduzir melhor. Ao final, o Écom.VC espera promover a demarcação, cercamento, instalação de bebedouros e mangueiras, execução de plantios em pelo menos 45 propriedades rurais dos municípios. Além de incentivar a produção e o plantio de espécies florestais nativas de cada região e a criação de pelo menos duas hortas comunitárias em cada uma das cidades atendidas.
A proteção de nascentes é o trabalho condutor do eixo Água. “Preservar não é proteger”, explica o gerente de meio ambiente da ENGIE Tractebel Energia, José Lourival Magri. Isto porque isolar as nascentes, evitando que animais não se aproximem, preserva a área, mas não a protege de contaminações. Hoje, a maior parte das fontes naturais do Brasil não são potáveis para consumo, e com a instalação de reservatórios, de caixa estanque e com a eliminação do acesso dos animais, os moradores das regiões contempladas terão uma água potável para o consumo humano – o que irá impactar diretamente na saúde, qualidade de vida e educação ambiental das comunidades atendidas.
Por fim, o eixo Sol trabalhará na questão dos resíduos sólidos, conscientizando a população sobre a importância de fomentar a cadeia da coleta seletiva, reciclagem de resíduos e geração de renda das comunidades. Dentre as ações previstas está catalogar as famílias que vivem ou têm interesse de trabalhar nesta área, em parceria com o poder público, e auxiliar na formalização de associações locais que contemplem cooperativas de reciclagem. No plano de ação do eixo Sol ainda serão instalados “ecopontos” em cada uma das cidades, para conscientização sobre descarte eficiente.
De acordo com Lunardi, um dos pontos positivos é a soma da expertise de organizações/entidades que já atuam com os temas dos eixos contemplados no projeto. ”Buscamos promover a formação completa dos envolvidos, independentemente da idade, atuação e/ou formação, afinal todos estão dispostos por um bem comum”, diz. “Nosso maior legado será apresentar ações não pontuais, mas focadas na qualidade, que serão mensuradas por meio de metas comportamentais. Ou seja, educando”, completa.
Todas ações e evolução do projeto poderão ser acompanhadas através do site www.ecom.vc ou das redes sociais: facebook/projetoecomvc ou instagram.com/ECOMVC. O projeto é uma realização ENGIE Tractebel Energia e BNDES; Coordenação Incentive Projetos e eventos.
Sobre a ENGIE no mundo
A ENGIE desenvolve suas atividades (eletricidade, gás natural e serviços) em torno de um modelo baseado em crescimento responsável a fim de enfrentar os grandes desafios da transição energética para uma economia de baixo carbono: acesso a energia sustentável, atenuação e adatação às mudanças climáticas, segurança de abastecimento e uso racional dos recursos naturais.
O Grupo fornece soluções altamente eficientes e inovadoras para pessoas, cidades e empresas através de fontes diversificadas de fornecimento de gás, produção de eletricidade flexível e com baixa emissão de CO2 e conhecimento técnico em quatro setores-chave: energias renováveis, eficiência energética, gás natural liquefeito e tecnologias digitais.
A ENGIE possui 154.950 funcionários em todo o mundo e obteve receitas de € 69,9 bilhões em 2015. Cotado nas bolsas de Bruxelas, Luxemburgo e Paris, o Grupo está representado nos principais índices internacionais: CAC 40, BEL 20, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe, DJSI World, DJSI Europe e Euronext Vigeo (Eurozone 120, Europe 120 e France 20).
Sobre a ENGIE Brasil
Através da ENGIE Tractebel Energia, a ENGIE é a maior produtora privada de energia elétrica no país, operando uma capacidade instalada de 8.765 MW em 28 usinas em todo o Brasil, o que representa cerca de 5% da capacidade do país. O Grupo possui 85% de sua capacidade instalada no país proveniente de fontes limpas, renováveis e com baixas emissões de gases de efeito estufa, posição que tem sido reforçada pela construção de novas eólicas no nordeste do país.
Atualmente, a ENGIE está construindo uma das maiores hidrelétricas do Brasil, a hidrelétrica Jirau (3.750 MW), no rio Madeira, em Rondônia.
O Grupo também está presente no país em serviços relacionados à energia através de suas subsidiárias LEME Engenharia, EMAC Cofely, ENGIE INEO e ENGIE Axima. Contando com 3.000 colaboradores, a ENGIE teve no país um faturamento de R$ 7 bilhões em 2015.
Por Carla Lins