Para o secretario de Viação Fernando Moreira mais uma vez o município está sendo castigado pelas chuvas apresentando prejuizos consideráveis, principalmente, na malha viária do interior.
Os estragos causados pelas chuvas num bueiro construído na Linha Nova, no Rio do Meio. Por diversas vezes esse local foi destruído pela força das águas e reconstruído. Da última vez, foram usadas manilhas de dois metros de diâmetro com uma terceira fileira de bueiros com diâmetro um pouco menor para dar vazão a água, que ao passar pela tubulação fez um refluxo que acabou batendo no aterro, destruindo parte dele.
Não fosse isso, novamente a água teria levado novamente parte daquela rodovia embora. O local está bem sinalizado e os motoristas que trafegam por aquela rodovia que liga Linha Nova a Linha Rosa, Alto Iguaçu e outras comunidades, devem ter muita atenção.
Levantamento
Depois de concluído levantamento dos estrados causados pelas chuvas, o Prefeito Irio de Rosso vai tomar providências no sentido de solicitar apoio dos governos estadual e federal. O atual governo de Rio Bonito do Iguaçu, durante esta gestão, pouco ou quase nada recebeu de recursos do Governo Federal para atender os assentamentos. Por ser uma área federal, a responsabilidade é da União. Mas dinheiro que é bom, para recuperar principalmente as estradas dos assentamento, é mínimo.Rio Bonito do Iguaçu investe recursos próprios, comprometendo suas receitas.
No entanto, as reivindicações continuam. Novos ofícios deverão ser encaminhados no decorrer do período, porque as chuvas comprometem as estradas prejudicando o transporte escolar, o escoamento da produção agropecuária e o fluxo normal de veículos. Para se ter uma idéia, Rio Bonito do Iguaçu é o maior produtor de leite da Cantuquiriguaçu. Para fazer a coleta dessa produção, 18 empresas enviam seus caminhões, diariamente, que trafegam pelas estradas do interior com qualquer tempo. Com isso, os problemas se agravam.
Caminhões atolados, máquinas fazendo o trabalho de reboque e o cascalhamento das estradas se perdendo. Essa grave crise política nacional atinge em cheios os municípios no setor econômico. A cada mês as receitas diminuem, obrigando os atuais mandatários a tomarem medidas drásticas, entre elas, o contingenciamento de recursos e dispensa de pessoal. Não há outras saída. E, a população precisa de atendimento em diversos setores, principalmente saúde.
A prória AMP, Associação dos Municípios do Paraná, tem feito muitas reuniões para tratar exatatamente sobre a diminuição de recursos enviados aos municípios. Se continuar desta maneira, prefeituras vão ter que adotar medidas drásticas com o intuito de sobreviver ao atual momento político-econômico ruim enfrentado pelo país, com seríssimos reflexos nos municípios brasileiros.(Com Área de Fronteira)