Foram expostas 49 variedades de milho e as 54 de soja em duas épocas de plantio.
A parte da manhã foi utilizada para as palestras sobre o milho e após o almoço servido nas dependências do pavilhão da Linha Planalto, a soja entrou em pauta.
O gestor sindical, Lindomar Pereira, um dos responsáveis pela organização ficou satisfeito com a participação, durante o almoço ele auxiliou no sorteio de diversos prêmios aos participantes, todos por sua vez, ganharam um chapéu de presente.
Um dos participantes do Dia de Campo, Paulo Managó, esteve recentemente nos Estados Unidos para Ele o agricultor precisa estar “sempre atualizado para saber quais moléculas serão usadas”. “Todo ano está mudando com o governo impondo novas restrições o produtor tem que vir aqui se informar”. Para Managó os melhores cultivas e produtivos estão sempre nestas oportunidades. Sobre as diferenças no plantio nosso para os norte americanos, Paulo ressaltou o solo como um dos fatores determinantes, sendo mais arenoso e leve para trabalhar. “ Eles produzem mais muito em parte da tecnologia, do preço da adubação lá mais barato, não tem como negar”.
Outro fator interessante destacado por Ele, é com referência ao maquinário, “todos tem maquinário grande, acompanhando a evolução, eu, por exemplo utilizava uma semeadora de 72 linhas e aqui a nossa pra se ter uma ideia é de 9, então veja a diferença”. “Plantar em menor tempo e colher com precisão é uma das grandes vantagens deles”. Paulo comentou ainda sobre a dificuldade da aquisição de peças aqui no Brasil, “às vezes o agricultor tem que esperar uma semana até a peça da colheitadeira chegar sendo primordial este tempo para maior rendimento da colheita”.
Ademir Grosse supervisor regional do Senar, enalteceu o Sindicato Rural Patronal, dizendo ser um “ trabalho de base”. “Aqui o agricultor vem buscar as tecnologias de campo e coletar informações dos materiais ,mais importantes para a região”.
O presidente do Sindicato Patronal, Osmar Goin, destacou como “essência do evento” a tecnologia. “Aí está as empresas investindo cada vez mais, e o resultado está aí pra todo mundo ver, os resultados são divulgados, e cada produtor tem a sua disposição uma escolha de um material”. Goin fez questão de ressaltar a variedade de empresas do Dia de Campo. “São 13 empresas de milho com 49 variedades e 14 empresas de soja com 54 variedades, por isso temos um boa variedade de escolha, materiais com genética boa resistente a várias doenças, para cultivares de pequeno e grande porte, precoces ou ciclo mais longos ampliando assim as opções”.
Osmar falou ainda sobre o clima, cada vez mais imprevisível, e as novas pragas para Ele “hoje as intacta que está ali a lagarta de coberta, e hoje os agricultores puderam podem ver a campo qual a diferença e nós vamos ver na produção, hoje é uma tranquilidade você plantar, vai pagar um pouco de royalties, todas as tecnologias procuram sempre lançar materiais cada vez mais adequados ao clima chuvoso ou seco”. Goin ressaltou ainda um dos principais estudos das empresas, “lançar produtos resistentes a estiagem, com gens resistindo porém alongando o ciclo, pra nós até podemos fazer, porém para os norte americanos é complicado pelo ciclo deles ser mais curto devido a neve”.
Sobre o Dia de Campo e seu resultado o presidente disse ser “trabalhoso, afinal, são quatro meses de acompanhamento, mas, tem seu resultado, e o agricultor que participa e põe em prática vê o resultado”. Finalizando indagou como “valioso” pela contribuição que estes produtos oferecem ao homem do campo. “A gente faz este trabalho com gosto, o principal ganho é do nosso produtor que valoriza com certeza nosso evento e por isso leva pra sua propriedade sempre a possibilidade de produzir mais”.
Por Pedro Pina (JE)