Sexta, 27 Setembro 2013 18:54

Quedas - Frigorífico interditado aumenta abate de animais clandestinos

Com a interdição do Frigorífico Frigolzã (Matadouro Zanella), pelo Serviço de Inspeção do Paraná (SIP), o número de abates clandestinos de animais aumentou consideravelmente nos principais municípios atendidos pela empresa.

 

Segundo uma das proprietárias do matadouro que funciona desde 1993, atendendo Quedas do Iguaçu e boa parte dos municípios da região, o fechamento se deu em virtude da falta de projetos nas instalações.

 

Diversas adequações já foram realizadas, desde 2006 a SIP é a responsável, porém, existem algumas divergências na documentação enviada a ADAPAR (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná). Em despacho do médico veterinário da agência, Diego Basílio Hamilko, datado em 10 de setembro, o parecer é favorável à aprovação do projeto em questão, condicionado à correção de itens expostos no parecer 14/2013. Zanella diz ter reenviado o projeto que tramita desde julho, e o mesmo volta com adequações a serem feitas. Dia 12 de setembro, as correções solicitadas foram novamente enviadas, segundo informações, está para ser apreciado. Eles dizem que falta técnico para analisar o projeto na ADAPAR, contou.

 

Enquanto o impasse não é resolvido o prejuízo é cada vez maior pra gente, que depende do abate dos animais, declarou Leonardo Zanella, um dos irmãos de Salete. Segundo Ele mais de 15 funcionários estão sendo mantidos e por enquanto esperam uma solução com urgência. 

 

Nos principais supermercados e mercearias do município os proprietários estão sendo obrigados a abater animais em outros municípios, sendo Capitão Leônidas Marques um dos mais utilizados. Porém há denuncias dando conta de abates clandestinos que podem colocar na mesa do consumidor produto de origem duvidosa.

 

Entramos em contato com o responsável da Vigilância Sanitária quedense, Celso Veronese, segundo Ele quatro fiscais estão intensificado a fiscalização sobre mercados e açougues. O mesmo admitiu já ter encontrado, em certa mercearia da cidade, pelo menos uma carcaça sem inspeção. Também ressaltou que os abates clandestinos na sua maioria são realizados por particulares, ou seja, o proprietário do animal abate para consumo próprio o que não é permitido também. Outra informação dá conta que pelo menos duas fábricas de embutidos (salame) pararam sua produção, pela inviabilidade da carne, principalmente suína transportada em câmaras frias por muito tempo, sem dizer o aumento do preço ocasionado pelo abate fora. Veronese disse que a Vigilância municipal não poder fazer nada para a reabertura do frigorífico, e deixou um recado: quem for pego será multado e ainda responderá processo administrativo. 

 

Marco Zanella, filho de Salete, argumentou que todos estão dependentes da aprovação do SIP, para revogar a interdição e voltar atender a população. Ainda não há data para o atendimento ser restabelecido. 

 

 

 

 

 

Fonte - Jornal Expoente

 

 

 

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