O estado teria pedido inclusive o apoio da Força Nacional de Segurança ao Ministério da Justiça e aguarda a resposta do governo federal sobre a questão. Palavra do chefe da Casa Civil “Estamos trabalhando para solucionar a questão de forma negociada, evitando um confronto que, de acordo com o setor de inteligência do estado, pode resultar em violência”, afirmou o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, em entrevista à Agência Estadual de Notícias (AEN).
De acordo com Claudir dos Santos, representante do Sindicato dos Trabalhadores da Madeira e Moveleiro de Quedas do Iguaçu, cerca de 200 manifestantes vão permanecer acampados na Praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, até que o efetivo policial seja de fato enviado para Quedas do Iguaçu. Ele ainda disse que muitos moradores do município contribuíram para a vinda dos trabalhadores para Curitiba e, segundo Claudir, a Araupel também teria colaborado, embora a própria empresa negue qualquer participação.
Segundo nota divulgada pela assessoria do governo estadual, Richa afirmou que o estado vai criar as condições necessárias para que a empresa possa continuar operando e mantenha os postos de trabalho. Os manifestantes pró-Araupel argumentam que o avanço das ocupações de terra em áreas de reflorestamento pelo MST põe em risco mais de mil empregos diretos. “Nossa preocupação é proteger quem trabalha e gera empregos”, declarou o governador.
Reunião
Na próxima quinta dia 26, o ouvidor agrário nacional, desembargador Gercino José da Silva Filho, estará em Curitiba para reunião com todas as partes envolvidas – MST, Araupel, Incra e governo do estado – para tentar mediar o conflito. A reunião terá início as 9 horas no auditório do Incra.