E em resposta ao protesto da capital, o MST também está ocupando a entrada da Araupel na manha desta segunda.
Os manifestantes pró-Araupel pretendem mostrar ao governo do Paraná a situação da empresa e, segundo eles, o risco de a cidade perder mais de mil empregos diretos com o avanço das ocupações de terra em sua área de reflorestamento.
Já o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra diz que vai lutar para que a o local onde está a empresa seja transformado em uma escola técnica e universidade para os trabalhadores. “Hoje é só um recado, mexer no acampamento implica em ocupar a fábrica”. Os sem-terra voltaram a enfatizar que desde 1996 o MST decidiu que todas as terras da Araupel seriam espaços para assentamentos e dizem que 2015 foi eleito o ano para que todas as áreas que estão em posse da Araupel sejam repassadas para os trabalhadores rurais.
Os sem-terra pretendem ficar acampados em frente à empresa durante todo o dia, mas não descartam a possibilidade de estender a manifestação. (Com Gazeta do Povo e correspondentes)