A via foi bloqueadas pelos próprios funcionários da empresa no protesto que sitiou Quedas, onde as principais rodovias foram trancadas por três dias.
Entoando palavras de ordem a favor do movimento e evidenciando que a “estrada é pública” os sem terras se aglomeraram pela primeira vez numa espécie de posição de confronto com os colaboradores da empresa que também não recuavam.
De um lado os acampados com facões e foices,a Polícia Militar com um efetivo de apenas 12 homens, negociando com os colaboradores que não queria permitir a passagem. O clima de “eminente confronto” deixou os nervos à flor da pele. Momentos antes a segurança armada da empresa havia entrado em atrito com os manifestantes e poderia ter acontecido uma verdaderia tragédia.
Graça a ação do capitão Ricardo, servindo de interlocutor nos dois lados, foi possível a única negociação plausível para evitar o pior, os funcionários cederam, permitindo a passagem pela empresa.
A promessa de não adentrar na empresa,nem provocar os funcionários e apenas passar em frente foi cumprida a risca pelos acampados e o clima se acalmou.
Por Marco Antonio Pina