O problema é agravado desde o último dia 4 com o bloqueio por membros do Movimento Sem-Terra de acessos à principal área de extração de madeira de reflorestamento da Araupel. A região, conhecida por Lambari, fica no interior de Rio Bonito, divisa com Quedas. Os transportadores não conseguem passar devido a barricadas e à presença de sem-terra armados, que os impedem de seguir viagem.
O bloqueio do acesso é interpretado como uma espécie de represália dos líderes do MST à recente reunião de representantes de entidades do Paraná em Brasília. No encontro, a situação das invasões e os abusos cometidos pelo Movimento Sem-Terra em áreas da Araupel foram detalhados a deputados e a representantes do Incra e da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Como os caminhões não conseguem chegar aos locais de corte, a indústria não tem matéria-prima para trabalhar e está praticamente parada. Apenas na área da reflorestadora, são cerca de 400 trabalhadores.
Os caminhoneiros autônomos contratados pela empresa recebem por toneladas transportadas.
Mais de 70% dos transportadores têm os caminhões financiados e, sem receber, correm o risco de ficar inadimplentes e de perder o bem.
Os caminhões dos transportadores autônomos de madeira bloquearam o trânsito de veículos na região central da cidade.
Os caminhoneiros conversam para definir novas estratégias da mobilização.
O protesto dos caminhoneiros também incluiu buzinaço e apresentação de mensagens pedindo solução a um problema que há tanto provoca prejuízos na região. (Com O Paraná)