Nesta segunda, dia 06, as famílias que estavam acampadas no Campo Novo, começaram a desmontar os barracos e carregar nos caminhões, seguindo para nova ocupação.
Entre os trabalhadores rurais, alguns servidores municipais e parentes de pessoas que possuem empresas no município. Lideranças do MST falam em 700 famílias e aguardam a chegada de mais pessoas migrando de diversas partes do Estado, principalmente de Foz do Iguaçu e Paraguai. Pela manhã de ontem o comando da Polícia Militar esteve reunido com diretores da empresa, para preparar um plano de ação, na tentativa de conter a chegada de mais pessoas ao novo acampamento. Dezenas de pecuaristas com propriedades naquela região estão apreensivos, com chegada de novos vizinhos.
A população está em estado de choque, com a chegada de tantas pessoas de fora. “Estamos num país sem lei, onde o errado ganha força e apoio de órgãos públicos que tinham a obrigação de dar segurança e garantir a ordem”, disse indignado um comerciante do município, que pediu para não citar seu nome. As fotos foram obtidas com exclusividade pelo Diário Correio do Povo do Paraná. (Com Correio do Povo)