Caminhões e máquinas da Araupel que ficaram retidos na área de reflorestamento teriam sido depredados. O alojamento dos funcionários foi saqueado de onde aparelhos elétricos e ferramentas desapareceram. Segundo a empresa, a torre de comunicação da Araupel foi derrubada, mesmo destino que tiveram algumas pontes de acesso local.
A Araupel afirma que já acumula mais de R$ 9 milhões de prejuízo desde a nova invasão do MST em julho do ano passado principalmente com furto de toras. Em nota, a empresa lembra que reivindicar uma desapropriação de terra não significa acabar com a dignidade de uma empresa com mais de 4 décadas de história, ainda mais quando ela detém prêmios de reconhecimento nacional por sua atuação voltada ao Meio Ambiente e à comunidade local. A empresa mantém todos os certificados necessários que comprovam suas atividades exercidas de forma ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável, sendo o principal esteio econômico não apenas de seus 1.100 funcionários mas de toda uma microrregião.
A empresa também contesta a forma como vem sendo tratada pelo MST que esqueceu que existem assentados que há anos trabalham na Araupel. A empresa informa ainda que não é uma “usurpadora de terras públicas”, como o MST a divulga, uma vez que por mais de dez anos pagou pelo imóvel Rio das Cobras adquirido em 1972 do Grupo Votorantim, e de acordo com as leis da época incluindo a autorização da União quando da aquisição pelo Grupo Votorantim em 1944.
A Araupel tem convicção quanto à titulação do imóvel Rio das Cobras, o que será demonstrado em instância superior, já que todas as transações entre particulares foram objeto do registro de imóveis nos cartórios competentes e ratificado pelo Incra em diversas situações. (Com assessoria e CGN)