Por isso, a sociedade se uniu pedindo uma solução para o problema. Além do poder público, a Associação Comercial e Empresarial de Cruzeiro do Iguaçu e a Organização para o Desenvolvimento Turístico de Foz do Chopim (Odestur) para pedir a solução ao problema.
A Odestur nasceu recentemente para fomentar o turismo no distrito de Foz do Chopim. No momento, a primeira bandeira é a reforma da rodovia. "Eles prometeram que até o dia 15 vão sinalizar ou fechar a rodovia para começar a obra. Quem conhece a estrada e anda por ali se cuida, mas recebemos muitos visitantes que correr risco ali naquela estrada", diz André Luiz Longhinotti, empresário do distrito de Foz do Chopim e membro da associação. "Não estamos preocupados com o movimento, mas temos medo que um carro caia naqueles buracos", completa.
Airton Basso, que também é empresário no distrito, também destaca a importância da obra. "Aqui o lugar é muito bom, mas precisamos ter um acesso asfaltado. Isso vai ajudar a trazer mais gente para investir aqui", avalia. Ele comenta que várias ações estão sendo pensadas se o problema não for solucionado. "Vamos fazer alguns manifestos se nada for feito. Esse problema se arrasta há cinco meses. Essa época é o nosso ´filé mignon` de movimento e estamos sendo prejudicados", completa.
A Associação Comercial também já enviou ofícios para diversas entidades buscando posicionamento sobre o problema. "Aquilo ali pode dar morte. Não tem uma placa indicando que é meia pista e nada falando para esperar a vez. A gente vai mandar um ofício para o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) e para outras entidades esperando essa reforma", diz Rogério Melara, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cruzeiro do Iguaçu.
A prefeitura também está trabalhando para que a situação seja resolvida. Desde junho, o prefeito Luiz Pontes (PMDB) já foi diversas vezes para Curitiba esperando uma solução. A obra deve levar aproximadamente 60 dias e vai custar cerca de R$ 2 milhões. "A gente vai interditar aquela rodovia.
A empresa que vai executar a obra, como ela é emergencial, não tem como prorrogar prazos, mas como eles demoraram a mexer com a obra eles estão atrasados. Por isso, eles estão discutindo com o DER para ver se conseguem fazer esse aditivo de prazo", explica o prefeito Luiz Pontes (PMDB).
Para chegar ao distrito será necessário utilizar um desvio. "O desvio, pela Paineira, dá 800 metros de diferença na distância. Esse desvio está preparado, foi colocado o calçamento, pó de pedra e foi melhorado todo ele porque o maior problema é a segurança ali na PR 473. A gente está tendo outro problema com o pessoal que está jogando os cones fora. Eu passei lá esses dias e fui pegar cone no meio do mato, fora o que foi roubado", completa.
A prefeitura está auxiliando a empresa que vai fazer a obra. "Eu estou cobrando desde o início. A gente já deu cobertura para fazer a sondagem, ajudamos com máquinas, porque nossa maior preocupação é a segurança".