Com a participação de representantes do INCRA, MST, Polícia Militar e Araupel a reunião serviu apenas para traçar esta ação para evitar a paralisação do parque industrial da empresa. Segundo o diretor da Araupel, Tarso Giacomet, as propostas feitas tanto pelo INCRA quanto pelo MST não foram e nem serão aceitas pela empresa, para Ele este é um assunto governamental e a empresa não pode ceder área aos acampados, como os mesmos haviam solicitado até ser encontrada outra área para o assentamento. Giacomet lamentou profundamente não chegar a um acordo para a retirada pacífica das famílias do local.
“A que ponto chegamos nossos colaboradores terem escolta para efetuar suas funções” desabafou. Tarso ainda relutou sobre os possíveis problemas que serão encontrados pelos funcionários dizendo “ser extremamente perigoso a presença de crianças no local do corte das árvores”, pediu o “bom senso” dos acampados para não deixa-las chegar perto do local onde estão as máquinas. Foi marcada para aproxima terça dia 29, outra reunião para tentar se chegar a um acordo sobre a situação cada vez mais tensa.
Por Marcos Pina (Jornal Expoente)