Mas como os custos mensais são altos para manter a UTI, a direção do hospital foi buscar ajuda financeira junto aos prefeitos da região.
Conforme o presidente do hospital, “o Governo do Estado já se comprometeu em repassar R$ 50 mil por mês, mas é preciso que a Cantu também apoie financeiramente, já que o custo da unidade é muito maior do que o SUS paga”, observa.
No último dia 30, foi realizada uma reunião com os prefeitos que integram o Consórcio de Saúde da Assiscop, que é formado por Laranjeiras do Sul, Porto Barreiro, Rio Bonito do Iguaçu, Nova Laranjeiras, Marquinho e Virmond. Conforme a presidente da entidade, a prefeita de Virmond, Lenita Mierzva, devido à importância da discussão e os valores altos (já que ainda são necessários R$ 30 mil para fechar o valor para o funcionamento), o assunto será amplamente discutido com os demais prefeitos da região em uma reunião da Associação dos Municípios Cantuquiriguaçu.
Segundo Paulo Leal, “estamos aguardando uma definição dos prefeitos. Sem esse aporte financeiro está complicado”. Ele faz um alerta. ”O Estado está esperando que a UTI funcione, porém, se ela não funcionar o mais rápido possível eles têm outros interesses para destinar os equipamentos que foram repassados pelo governo. Não existe prazo definido, mas estamos preocupados porque queremos resolver esta questão, precisamos colocar a UTI em funcionamento, mas para isso precisamos da união, da ajuda dos prefeitos”, declara.
10 leitos
Desde 2011 que o Instituto São José aguarda para colocar em funcionamento a sua UTI, quando o prédio ficou pronto. Os equipamentos já foram adquiridos com recursos do Governo do Estado e também com recursos próprios. Mas ainda falta um médico especialista, que está em negociação com o hospital. É o chamado médico intensivista, obrigatório para uma Unidade de Terapia Intensiva entrar em funcionamento. A UTI de Laranjeiras possui 10 leitos adultos.
Até o fechamento desta edição a Cantu ainda não havia marcado a reunião com os prefeitos para discutir o assunto
Por Pamela Gurtat