A acadêmica passará por um período de 18 meses de intercâmbio em uma universidade francesa. “No curso, estou direcionando para a área de desenvolvimento regional e certificação de produção orgânica e esses temas são muito fortes lá. Por isso escolhi a França”, explica.
Jakeline está animada também para conhecer outras culturas. “Além do currículo, tem a questão cultural. Terei contato com uma nova realidade e vou poder aprender outro idioma. Como os países europeus são próximos, vou ter ainda a oportunidade de conhecer outros países além da França”, completa. A viagem da estudante está marcada para março de 2014.
Aumento na participação
Em relação à primeira participação da UFFS no Programa, em 2012, quando quatro estudantes fizeram a inscrição e dois foram aprovados, desta vez o número de estudantes da instituição que se envolveram na seleção foi multiplicado por dez. Na chamada pública aberta no final de 2012 até janeiro de 2013, 43 estudantes de graduação dos cinco campi da UFFS realizaram a inscrição, com 20 encaminhamentos aprovados.
Saiba mais sobre o Programa
Ciência Sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de bolsas para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.
Por Adolfo Vaz
