A ação, além de proporcionar mais dois meses para as mães darem atenção aos filhos, terá reflexos até mesmo na economia local, já que durante a licença tirada pela mulher, outra pessoa terá a oportunidade de trabalho. Além disso, a correta amamentação, até esta idade, é fundamental para o desenvolvimento de uma criança saudável.
O vereador Laureci Leal (PT) falou sobre a relevância do projeto. “É fundamental, até por que este tempo é crucial para a vida da criança, pois é o período mais importante: o da amamentação”, ressaltou.
Laureci lembrou, ainda, que empresas e instituições, principalmente na educação onde a maioria são mulheres, acabam sentindo mais esse tempo que o profissional vai ficar em casa. “Mas acredito que recompensa, pois é uma prevenção para o futuro. O que vamos bater muito firme é que não pode ser só para instituições públicas. A partir do momento que for uma lei municipal, as empresas terão de acatar”, disse.
Diandra Rizzo é mãe há 45 dias e está aproveitando a licença maternidade para curtir a filha, Maria Luiza. Ela ressaltou que já usufrui dos seis meses de licença, já que é funcionária pública. “Quatro meses é pouco tempo, até mesmo os médicos recomendam que a partir dos seis meses de idade a criança deve começar a se alimentar com mais do que o leite materno”, contou.
Na próxima sessão da Câmara será realizada a segunda votação, que, ao que tudo indica, deverá ser positiva.
Fonte - Jornal Correio do Povo