O setor de vigilância busca eliminar o foco do mosquito em toda a cidade. Conforme o setor, o índice atual de infestação do mosquito causador da dengue na área urbana é considero baixo, mas mesmo assim a população é alertado com os cuidados para se evitar que este número aumente.
E atenção, conforme lei municipal, haverá multa para os proprietários que não mantiverem seus terrenos e casas de maneira correta e que já tenham sido advertidos.
Cuidados básicos para evitar e tratar a dengue
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da dengue.
No Brasil, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução em 1976 e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores em nosso país e no continente. Programas essencialmente centrados no combate químico, com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração intersetorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.
A maneira mais eficaz de evitar a dengue é não deixar o mosquito proliferar. Isto pode ser feito acabando-se com os criadouros (garrafas, pneus, pratos de vasos de plantas, bacias, copos descartáveis e sacos plásticos, entre outros objetos que podem acumular água). Também é necessário manter sempre limpa a caixa da água e poços. Além disso, deve-se evitar jogar lixo nas ruas e quintais, pois mesmo tampas de garrafas pet, copos plásticos e brinquedos podem ser locais para proliferação do mosquito.