Segunda, 07 Julho 2014 18:48

UFFS - Fórum sobre a questão agrária e desenvolvimento é realizado na UFFS

Foi lançado na última quarta dia 02, o "Fórum Permanente de Debate Científico e Ação Política: questão agrária e desenvolvimento", na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul.

 

O fórum é um coletivo formado por professores, alunos, pesquisadores, servidores técnico-administrativos e lideranças de movimentos populares, o qual pretende debater sobre o problema da concentração de terras no Brasil, no Paraná e na região da fronteira sul, e sua relação com o subdesenvolvimento.

 

Participaram do lançamento professores, alunos, indígenas, agricultores assentados e membros da comunidade ligados a movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), entre outras entidades.

 

"O principal objetivo do fórum é trazer esse povo para a universidade e também levar a universidade a fazer pesquisas e oferecer um trabalho de qualidade no campo da pesquisa e da divulgação através da extensão", aponta o professor Luiz Carlos de Freitas, um dos organizadores do coletivo.

 

 

Para o aluno Rodrigo de Oliveira, da 1ª fase do curso de Licenciatura em Educação do Campo: Ciências Sociais e Humanas, o fórum também está relacionado com o futuro dos acadêmicos da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul. "A gente tem vários cursos, em diversas áreas, que têm a ver com a agricultura, e por essa região ser em sua maioria de pequenos agricultores, criamos o fórum para discutir questões agrárias e de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que a gente discute o futuro dos nossos acadêmicos e o papel da UFFS nesse contexto", afirma o estudante, que participou da criação do coletivo.

 

A integração de membros dos movimentos sociais ligados ao campo é a principal motivação de Mônica Macedo, dirigente estadual do MST no Paraná, para participar do fórum. "A universidade precisa se pintar de povo, precisa atrair o pessoal do movimento sem terra, dos atingidos por barragens, os pequenos agricultores, os indígenas. Nada mais justo que um espaço deste integre todas essas pessoas. O que me motiva a participar é que a universidade tenha de fato uma função social; que além das pessoas virem à universidade, a universidade possa ir até as pessoas", opina a militante.

 

Thiago Oliveira, também membro do MST, reforça a ideia de integração como seu objetivo para participar do fórum. "A motivação é trazermos a pauta dos movimentos sociais, não só do movimento sem terra, mas dos outros movimentos sociais que fazem a luta pelo campo, levando para a sociedade em geral aquilo que as organizações vêm debatendo nos espaços urbanos e rurais e um projeto para a classe trabalhadora", aponta Thiago.

 

O evento de lançamento do fórum começou com uma mística, em que foram questionados, através de cartazes e outros símbolos, o modelo de desenvolvimento atualmente adotado, principalmente no que diz respeito à mídia e à produção de alimentos. Ao final, os participantes da mística ergueram uma pequena barraca de lona preta para simbolizar a luta pela terra.

 

 

Fórum

 

O fórum permanente funcionará por meio de grupos de estudos e assembleias populares periódicas, para garantir a socialização dos conhecimentos culturais, científicos e políticos produzidos em conjunto sobre a temática da questão agrária e desenvolvimento. Suas atividades têm caráter teórico e prático de acordo com os interesses de cada classe trabalhadora.

 

Entre os objetivos do coletivo estão promover e apoiar a relação entre universidade e a comunidade regional, entre educação e trabalho e entre ciência e política, sob uma perspectiva emancipatória. O grupo também irá impulsionar a implantação de políticas públicas que atendam às necessidades dos trabalhadores da região e, ainda, realizará e acolherá demandas de pesquisas de relevância social, vinculadas à questão agrária e ao desenvolvimento regional.

 

 

 

 

Por assessoria

 

 

 

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