A secretaria de Saúde de Laranjeiras do Sul comemora os resultados obtidos graças à gestão moderna, dinâmica e eficiente implantada no início de 2013 no governo da prefeita Sirlene Svartz. Além da reforma das Unidades Básicas de Saúde e a construção de novos centros de saúde como o da Barão que foi conquistado com o apoio do deputado estadual Artagão Júnior, o atendimento a população teve um salto qualitativo que hoje é referência no Estado e no Brasil. Cerca de 10% dos programas modelos de todo Paraná são de Laranjeiras do Sul e fazem do município vitrine dos serviços de atenção básica.
Nesta semana, um novo dado divulgado pelo setor de Vigilância em Saúde confirma e respalda o trabalho e os investimentos que vêm sendo feitos. Segundo o levantamento, houve uma significativa redução na taxa de mortalidade infantil e fetal entre os anos de 2012 e 2013. O bom resultado deve-se ao comprometimento da equipe da Semusa que não tem poupado esforços no atendimento das gestantes do município, principalmente nas puericulturas, nas coberturas vacinais, busca ativa de mães e bebês de risco. As Estratégias Saúde da Família contam com enfermeiros capacitados para realizarem a classificação de risco das gestantes e os testes rápidos preconizados pelo Ministério da Saúde. Durante o período gestacional elas contam ainda com uma Educação em Saúde para as futuras mamães, onde podem sanar suas dúvidas e esclarecer as alterações nesse período maravilhoso que é na vida da mulher.
Durante o ano de 2013, analisaram-se quais as causas de óbitos infantis no município, o qual conta com o Comitê de Mortalidade Materno Infantil para realizar as investigações, e percebeu-se que dos 5 óbitos, 3 foram por prematuridade desencadeada pela infecção urinária que as gestantes acabam tendo nesse período, para sanar esse problema a Semusa com o empenho do Governo Municipal, liberaram para que os enfermeiros solicitem os exames de urina, urocultura e antibiograma para todas as gestantes, 1º, 2º e 3º trimestre de gestação, tendo os mesmos autonomia para avaliar cada gestante e solicitar os mesmos.
Além disso, o fluxograma de atendimento às gestantes passou a ser um material de auxílio para orientar todos os profissionais envolvidos no pré-natal, além da capacitação contínua aos profissionais das Estratégias de Saúde da Família (ESF), que passaram a atender em rede evitando contradições técnicas.
Segundo a coordenadora do setor de Vigilância em Saúde, Marcieli Pereira, o índice de mortalidade infantil em 2012 era de 12,2%, baixando no ano de 2013 para 10,7%, sendo esses dados preliminares, pois o banco de dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) encerra-se no dia 31 de março, o qual é alimentado semanalmente em nosso município.
Conforme a enfermeira Patrícia Massuqueto, no ano passado, o Comitê de Mortalidade Materno Infantil foi reformulado e as metas estabelecidas em 2013 foram cumpridas em sua integralidade. Em 2014, já foram registrados 89 nascimentos com nenhuma morte infantil ou fetal até o momento.
Por assessoria