As obras de restauração do antigo Correio que foi iniciada em fevereiro deste ano pela administração da prefeita Sirlene Svartz, que desengavetou o recurso destinado pelo deputado federal Dr. Rosinha do PT, ainda em 2010, mas que segundo o parlamentar ficou parado por incompetência e falta de interesse do ex-prefeito Berto Silva, começa a mostrar os primeiros traços de como irá ficar o processo de recuperação do prédio histórico que serviu de residência do secretário-geral na época do Território Federal do Iguaçu.
O prédio que ficou abandono no governo passado sem nenhum tipo de cuidado encontrava-se bastante deteriorado. Por isso, o trabalho de restauração deve durar em torno de seis meses, uma vez que 85% da estrutura das paredes, assoalho e cobertura precisarão ser recuperados.
De acordo com o secretário de Obras e Urbanismo e engenheiro Huneri Piovesan, que acompanha de perto as obras feitas pela empresa Ornato Arquitetura e Restauro de Curitiba, a intenção é preservar os traços históricos do prédio para retratar as características que foram empregadas na época quando a ‘casa’ do antigo Correio foi construída. “O objetivo é alcançar o máximo da originalidade do que era o prédio, restaurando cada detalhe para preservar a arquitetura em sua essência. As paredes, por exemplo, são triplas e na parte externa as tábuas serão mantidas como eram, pregadas na horizontal com madeira de pinheiro mais resistentes ao tempo”, declarou.
Sobre alguns comentários de que a obra estaria sendo descaracterizada da sua originalidade, o engenheiro Carlos Elmir Xavier explica que a empresa que executa o serviço vai deixar o prédio praticamente do jeito que era, mantendo as paredes externas na horizontal e apenas as tábuas internas na vertical como já pode ser visto, o foro paulista também será mantido com detalhes da época.
Serão aplicados na restauração do antigo Correio além da emenda do deputado Rosinha de R$ 250 mil, recurso viabilizado através do Ministério da Cultura, mais R$ 135 mil de contrapartida da prefeitura que considera mais que um investimento, um resgate da história para manter viva na memória do laranjeirense um capítulo que retrata um dos mais importantes símbolos culturais da trajetória de Laranjeiras do Sul.
Por assessoria