Um dos projetos que recebem apoio é o da sericicultura, a criação do bicho da seda, atividade que produz um item bastante requisitado e valorizado no mercado mundial.
As criações de bicho da seda estão concentradas em propriedades da agricultura familiar, informa Adelar Arrosi. Cada uma produz em média cerca de 240 quilos de casulo, de onde se extrai a seda, por mês. A alimentação vem do cultivo de amoras, que geralmente alcança um alqueire da família integrada à cultura.
O barracão costuma ter área quadrada de 216 metros. O valor pago ao produtor por quilo de casulo é de R$ 18. “É uma atividade alternativa de renda que dá fôlego aos programas de diversificação agrícola incentivados pela administração pública municipal”, diz o prefeito de Ibema.
O incentivo mais recente à sericicultura foi a entrega de dez toneladas de adubo orgânico (cama de aviário), com valor subsidiado, a cada um dos agricultores locais integrados à atividade. O objetivo é contribuir para que a produção, a partir das áreas destinadas ao cultivo de amora, que é a base alimentar do bicho da seda, cresça ainda mais em Ibema.
O prefeito Adelar Arrosi informa que o município ainda conta, como estratégias de diversificação, com pecuária de leite, produção de alho, de orquídeas e experimento com oliveiras.
Há outro instrumento que colabora para a valorização da agricultura familiar em Ibema. O município participa do programa nacional de alimentação que obriga o município a destinar 30% de recursos da merenda escolar à compra de hortifrutigranjeiros produzidos em pequenas propriedades rurais.
“Mas o índice aqui é muito maior que isso. Chega a 52%, sinal do compromisso da administração pública municipal com o segmento primário”, afirma Adelar Arrosi.
Por Assessoria