“Por isso, os processos de enxugamento, adequação para o necessário, sem CABIDES” e a busca pela eficiência em prefeituras e outros órgãos não ocorrem na velocidade como deveriam.
Um dos que enfrentam esse desafio é o prefeito de Ibema, Adelar Arrosi. Ele assumiu a prefeitura com 220 servidores, 3.7% dos habitantes, ultrapassando o limite prudencial, e com capacidade para contratação de obras e convênios comprometida. O gestor entende que a adequação da máquina à realidade de Ibema, município com 6,3 mil habitantes, é fundamental para reorganizar e para promover avanços sociais e econômicos fundamentais. “A atual realidade é para um município com 16 mil habitantes e não para um com população quase três vezes menor que isso”.
Há 45 dias no cargo, Adelar Arrosi baixou o número de servidores para 217, mas o número ainda está muito aquém do ideal. Vinte e três funcionários têm vínculo parental de até 3º grau com os últimos dois ex-prefeitos, cita a novo gestor, que busca alternativas e caminhos para enfrentar e resolver essa situação. “Simplesmente por excesso de pessoal, admitidos sem necessidade, o que leva a um velho problema, o cabide de empregos”, lamenta o prefeito, que em 1º de janeiro assumiu pelo PSDB para a sua terceira gestão em Ibema.
Educação
A área da educação é um dos exemplos de quantidade de servidores acima do que o município realmente precisa. No total, as escolas têm 780 alunos matriculados e são 58 professores efetivos e concursados. Há, de acordo com Adelar Arrosi, excesso de nove, além de dois pedagogos que, neste momento, a administração pública não tem como lotar dentro de suas funções específicas. Por isso, segundo ele, mudanças são urgentes para que o dinheiro público possa ser aplicado de forma correta.
“O número de servidores além do ideal pesa na folha, comprometendo a receita do município”. Assim, segue Adelar Arrosi, faltam recursos para outras áreas, inclusive ao estímulo à geração de empregos na iniciativa privada.
Ibema conta com quatro escolas mantidas pela prefeitura: Escola Otávio Simioni (275 alunos e 13 professores), Escola Getúlio Vargas (250 alunos e 12 professores), Cmei Iolanda Stadler Lovatto (130 alunos e 14 professores) e Cmei Ildo Vigo (119 alunos e dez professores).
Por assessoria