A preocupação é assegurar o benefício a quem realmente tem direito, já que há denúncias de irregularidades e de pessoas que estariam recebendo sem preencher o perfil exigido pelo programa.
O setor de assistência social informa que 498 famílias estão integradas ao programa federal no município. O valor mensalmente repassado é de R$ 79.715. As primeiras visitas já confirmam que há distorções nos pagamentos. “Algumas moram em boas casas de alvenaria. Em outras o marido trabalha e tem renda e há ainda casos de omissão de informações e outros nos quais os dados checados não batem com os cadastrados no programa”, informa Arrosi.
Emprego
O Bolsa Família, já apontado por institutos inclusive internacionais como o maior programa eleitoral do mundo, prejudica mais do que ajuda, na opinião do prefeito de Ibema. “Claro que há exceções e pessoas que, devido às suas condições, precisam sim de ajuda. Mas muitos, com novos aprendizados em cursos e capacitações, teriam condições de trabalhar, de ganhar mais e de dar qualidade de vida muito melhor à sua família”.
Arrosi faz um cálculo simples. Se apenas um integrante de cada uma das 498 famílias beneficiadas com o Bolsa Família trabalhasse e tivesse renda, na média de R$ 1,2 mil por mês, em vez de R$ 79.715 o volume de recursos injetados na economia de Ibema seria de R$ 598 mil por mês. “Por isso e para assegurar trabalho e dignidade à população local, um dos principais compromissos do meu governo será com a geração de novos empregos”, afirma o prefeito. O município também tem 173 beneficiários em outro programa social, o Família Paranaense, que repassa R$ 4.954 mensalmente.
Por assessoria