Além da vacina contra pólio, a campanha também inclui as outras vacinas previstas para crianças de até 5 anos no calendário vacinal básico. Os profissionais estão orientados a avaliar a caderneta infantil e a alertar os pais para imunizações vencidas ou em atraso. As doses atrasadas poderão ser aplicadas no mesmo dia ou agendadas para uma data mais adequada, segundo o ministério.
Devem ser vacinadas contra pólio crianças com idade entre 6 meses e 5 anos incompletos. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros.
Atualmente, o Brasil está livre da doença, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus fora do país, segundo o Ministério da Saúde. O último caso no país foi registrado há 26 anos.
Entre 2013 e 2014, nove países registraram casos da doença: Afeganistão, Nigéria, Paquistão, Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria e Etiópia.
O responsável interino pela secretária de Saúde do município, Diogo Gawilik, lembra que a vacinação contra poliomielite funciona da seguinte forma: aos 2 e aos 4 meses de idade, os bebês devem tomar a vacina inativada de poliomielite (VIP), que é injetável. E aos 6 meses, 15 meses e 4 anos, devem tomar a vacina oral de poliomielite (VOP), que é a gotinha distribuída durante a campanha.
Crianças que não receberam as duas primeiras doses injetáveis da vacina contra pólio não poderão receber a gotinha. “Quando a gente recebe uma criança com calendário não iniciado, a gente inicia com o cronograma adotado normalmente. Ou seja, ela vai receber a primeira vacina injetável naquele dia, a segunda dali a dois meses, e aí vai cumprindo calendário”, explicou Diogo.
Segundo o Ministério da Saúde, a meta é imunizar 12 milhões de crianças.
Por assessoria