“A sessão da câmara de vereadores é sempre na segunda-feira, entre as 9 e as 12 horas da manhã, horário incompatível para os associados e comércio em geral, o que torna impossível a participação, o comércio está engajado e quer mudanças nesse horário, sugerimos após o horário comercial, pois assim tanto comerciantes como população que deseja participar vai ter a oportunidade de ver os legisladores eleitos trabalhando” disse o presidente da ACEG o senhor Celso José Mereth.
Um abaixo-assinado circulou pelas empresas, associadas e não associadas à ACEG, quase 200 assinaturas foram recolhidas de comerciantes que apoiam a proposta da associação e que tem o interesse de participar das decisões tomadas pelo governo municipal.
O abaixo-assinado foi protocolado na câmara municipal e uma sessão extraordinária chegou a ser marcada, para a manhã desta terça feira, dia 5 de fevereiro, mas ao final da tarde, a sessão foi cancelada, e foi marcada para outra data, desta vez para o dia 18, data esta, em que a Prefeitura Municipal de Goioxim estará com todos os seus setores trabalhando.
A expectativa é grande, pois com essa mudança muitos serão beneficiados, agora é torcer para que a opinião dos vereadores seja condizente com a dos empresários que assinaram o abaixo assinado.
A câmara municipal de Goioxim é composta por 9 vereadores, sendo 4 da oposição à atual administração e 5 da situação.
O prefeito Elias Schreiner, recebeu o presidente da Associação Comercial, se mostrou solidário à proposta, mas aguardará a decisão da Câmara de vereadores.
“Vários vereadores se mostraram solidários à mobilização encabeçada pela ACEG, vários destes tem participado de reuniões que buscam melhorias e desenvolvimento para o nosso comércio. A ACEG busca sempre defender, fortalecer e representar o comércio associado, e nada mais justo acompanharmos de perto o trabalho que vem sendo realizado pela câmara municipal de vereadores, e também buscamos junto a ela uma forma de fortalecê-lo ainda mais, com a alteração dos valores tributários, diminuindo assim a quantidade desses vendedores que costumeiramente circulam pela cidade, vendendo produtos de procedência duvidosa, muitas vezes por um preço maior que o praticado pelas empresas, enganando a população e enfraquecendo nossas empresas” salientou Celso.
A ACEG também colocou em circulação outro abaixo-assinado, este voltado a um aumento dos valores que são cobrados atualmente dos vendedores ambulantes, o que iria diminuir a quantidade de vendedores que vem até a cidade comercializar os seus produtos.
Por Luiz Fernando Pellin