O proprietário do loteamento recorreu à justiça, que agora considera o caso encerrado. Sem possibilidade de recurso, os terrenos terão que ser desocupados.
Cerca de 600 famílias vivem no loteamento, que ocupa metade da cidade. Pelo menos 300 têm alguma irregularidade. A ordem judicial atinge diretamente 120 famílias. A justiça solicitou reforço policial e pode cumprir a reintegração de posse a qualquer momento.
Marlise é uma das moradoras que correm o risco de ficar sem ter onde morar. A casa foi construída há 12 anos e a família não tem para onde ir. Mesmo quem regularizou o imóvel não terá garantia de ficar.
O município tenta evitar o despejo em massa e negocia com as famílias, justiça e proprietário. Parte dos moradores já está cadastrada e apresentou contratos de direito de posse, o que não garante que continue no local.
A empresa se dispôs a negociar os terrenos com valores abaixo de mercado, cerca de R$ 16 mil para os mais valorizados. (Com CATVE)