Sexta, 11 Outubro 2013 18:13

Fora São Paulo, Paraná é o estado com mais membros do PCC

Levantamento do Ministério Público, divulgado pelo jornal "O Estado de S. Paulo" nesta sexta dia 11, mostra que há mais de 600 integrantes da facção criminosa no estado.

 

O Paraná é o estado que mais abriga membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), excluindo a base da organização, que é paulista de origem.

 

Segundo dados do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), atualmente há 626 membros da facção no estado, dos quais 545 estão presos. As informações foram divulgadas nesta sexta pelo jornal O Estado de S. Paulo.

 

Os principais motivos para a presença do grupo no Paraná, de acordo com a pesquisa, são o histórico de líderes terem sido trazidos para o estado nos anos 1990, para cumprimento de pena, e o fato de as estradas paranaenses servirem de rota para o tráfico de drogas entre São Paulo e o Paraguai, onde se encontra um dos maiores fornecedores de cocaína para a organização criminosa.

 

O MP-SP baseou os números em uma investigação de três anos e meio, a partir de documentos apreendidos com o PCC e escutas telefônicas. Depois do Paraná, o estado com mais integrantes da quadrilha é o Mato Grosso. Segundo a reportagem do jornal, são 558 integrantes - dos quais 469 estão em penitenciárias e 89 são foragidos.

 

Investigação denuncia 175 integrantes do comando

 

Depois de três anos e meio de investigação, o MP-SP concluiu o maior mapeamento da história do crime organizado no país, com um raio X do PCC. Por fim, denunciou 175 acusados e pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) - entre eles, toda a cúpula, atualmente detida em Presidente Venceslau.

 

As provas reunidas pelos promotores do Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) permitiram a construção de um retrato inédito e profundo da maior facção criminosa do Brasil. Os promotores reuniram escutas, documentos, depoimentos de testemunhas e informações sobre apreensões de centenas de quilos de drogas e de armas.

 

 

 

 

Fontes - Agência Estado, Gazeta do Povo e Estadão

 

 

 

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