O grupo de elite, especializado em casos de extorsão mediante sequestro, foi acionado e começou a investigar o desaparecimento na última quinta dia 26. Conforme a Polícia Civil, os familiares do homem relataram que passaram a receber, via WhatsApp, diversas mensagens, imagens e áudios que davam a entender que o rapaz teria sido sequestrado e que o valor deveria ser pago para que ele fosse libertado.
Nas fotos, o homem aparece amordaçado e amarrado a uma cadeira. Nas mensagens enviadas, os supostos sequestradores ainda diziam que uma criança da família também seria levada, caso não recebessem o dinheiro exigido.
Nesta sexta dia 27, entretanto, os parentes receberam novas mensagens nas quais os “sequestradores” afirmavam que a vítima tinha sido liberada, mas que seria mais uma vez capturada e morta se o valor do resgate não fosse repassado até a próxima terça-feira (31).
O rapaz foi encontrado às margens da BR-116, perto de Quatro Barras, na região metropolitana, local onde teria sido deixado pelos criminosos, segundo o relato que fez aos policiais, mas a versão acabou desmentida.
Informações colhidas pelos investigadores do Grupo Tigre apontaram uma série de contradições no depoimento do homem. Confrontado, o rapaz confessou a a simulação, alegando que passava por dificuldades financeiras e que também estava com problemas psicológicos.
Segundo a polícia, ele deve responder pelo crime de Comunicação Falsa de Crime, sujeito a uma pena de seis meses de detenção. (Com CBN)