Conforme nota da instituição federal, investigação começou a partir de flagrante feito na cidade de Ponta Porã. Pessoa tentava emitir passaporte quando foi constada falsificação de vários documentos e ela acabou confessando que havia sido beneficiada pela fraude.
A organização atuava junto ao Serviço Notarial e de Registro Civil do Distrito de Areado, em São Gabriel do Oeste. No setor, dados falsos eram inseridos nos sistemas de informações para gerar certidões de nascimento ideologicamente falsas.
Dessa maneira, os dados constantes nas certidões não existiam no respectivo livro cartorário. Entretanto esses documentos tinham total credibilidade perante a outras instituições públicas, tendo em vista que eram emitidos por setor autorizado.
Um dos pontos alvos da operação em Campo Grande é uma casa situada na Travessa Felicidade, na Vila Bandeirantes. No local os agentes recolhem documentos.
A operação foi batizada de "Falsário", em referência a ação praticada pelo grupo na obtenção de documentos públicos. (Com Correio do Estado)