Segundo as informações, um soldado da Polícia Militar, durante as férias, foi informado por membro da mesma igreja que frequentava, que duas meninas, uma de 8 de outra de 10, estariam sendo vítimas de violência sexual do próprio pai.
Com essa informação, o policial conversou com uma das meninas. Ela teria confirmado que estaria sendo abusa pelo pai. O soldado levou o caso ao Conselho Tutelar e acompanhou o caso. Um exame de lesão corporal, realizado nas meninas, comprovou o abuso. Uma das crianças precisou, inclusive, ser internada por ter contraído Doença Sexualmente Transmissível (DST).
O soldado descobriu ainda que a mãe sabia dos abusos, mas nada fez. Além disso, o bisavô das meninas também abusaria sexualmente das crianças. Este soldado teria levado, então o caso, à Delegacia de Polícia de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. No entanto, segundo relato deste soldado militar, os policiais civis não quiserem prender o pai das meninas, uma vez que não havia ocorrido flagrante.
Após depor como testemunha do caso e ser informada que mandados de prisão seria expedidos contra os acusados, o soldado teria montado campana em frente à casa da família. Quando os pais das crianças estavam em casa, o soldado informou a equipe da Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam). O pai e a mãe foram presos, mas o avô, morador de Araucária, estava foragido. (Com Bem Paraná)