O principal ponto de interrogação a ser esclarecido pela PF é em relação a quem iniciou a troca de tiros, que resultou na morte de Vilmar Bordim e Leomar Orbach.
O confronto entre policiais militares e acampados ocorreu no mês de abril, na comunidade da Linha Fazendinha. Após a troca de tiros, a PF instaurou um inquérito para apurar as causas do ocorrido, bem como a responsabilidade pelo confronto. Os sem-terra afirmam ter sido vítimas de uma emboscada armada pela PM, que alega o contrário.
A Polícia Civil de Cascavel também instaurou um procedimento para averiguar o confronto e questionamentos por parte do MST fizeram com que fosse solicitada a exumação nos corpos dos integrantes mortos.
Os laudos, necessários para a conclusão das investigações, ainda não foram concluídos e sem previsão para que isto ocorra. Apesar de aguardar a conclusão, a Polícia Federal já havia adiantado que as suspeitas iniciais, de que um dos sem terra foi executado com um tiro na cabeça, não se confirmaram com a nova perícia. A Polícia Civil também já havia praticamente descartado a hipótese de execução. (Com Iguaçu Notícias)