Quinta, 31 Março 2016 08:59

Pai é preso suspeito de estuprar a filha deficiente no Paraná

O Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) e o GDE (Grupo de Diligências Especiais) prenderam na tarde da última terça, dia 29, em Cachoeirinha (RS), um morador de Ponta Grossa acusado de estuprar a própria filha.

 

O suspeito estava escondido no município do Rio Grande do Sul e foi localizado pela equipe de investigação da Polícia Civil.

 

O homem, de 38 anos, cometeu o abuso sexual em dezembro de 2015. Segundo informações da Polícia Civil, a menina de apenas 11 anos que foi violentada é portadora de deficiência mental e filha biológica do suspeito.

 

A menina foi vítima de violência sexual no banheiro da casa onde morava com os pais. “Ela se queixou de dores para a mãe. Após alguns dias, perceberam que a região genital estava com sinais de inflamação e bastante roxa. No hospital foram realizados exames que confirmaram o abuso sexual”, explica a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, responsável pelo Nucria em Ponta Grossa. A menina ficou 5 dias internada em uma casa hospitalar para receber atendimento médico.

 

A menina recebeu acompanhamento psicológico na sede do Nucria em Ponta Grossa. Lá, os investigadores conseguiram descobrir que o pai da criança era o principal suspeito do crime por causa de um desenho da criança. “Ela tem uma dificuldade de expressão, até que um dia, em um desenho, nós confirmamos que o pai era o agressor. Ela desenhou os dois no banheiro e o pai estava com o genital aparente”, explica a delegada Ana Paula.

 

A mãe da menina foi tirar satisfações com o pai e, a partir daí, o suspeito fugiu de Ponta Grossa para Tramandaí, no Rio Grande do Sul. A Polícia Civil investigou durante três meses e tentou obter informações sobre o paradeiro do suspeito. Ao chegar em Tramandaí, os investigadores foram informados que o homem morava em Cachoeirinha, cidade vizinha. Lá, o Nucria e o GDE conseguiram prender o agressor.

 

O Nucria deve oferecer a denúncia para o Ministério Público e, com isso, o suspeito pode pegar entre 8 e 15 anos de prisão. Caso seja comprovado que as lesões causadas possam impedir a menina de ter filhos, ele pode pegar entre 10 e 20 anos de reclusão.

 

O nome do suspeito preso para preservar a segurança e a identidade da vítima.

 

 

 

 

Por Maycon Corazza (RedeSul)

 

 

 

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