Marques foi encaminhado para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde chegou algemado, por volta das 19h30. Ao chegar, ele declarou que seus advogados irão esclarecer tudo e que ele não agrediu Renata.
A princípio, a morte de Renata foi apontada como suicídio, mas após alguns indícios a Polícia Civil passou a levar em conta a possibilidade de homicídio. Um dos indícios foi que o namorado alterou postagens da modelo no Facebook, onde ela já havia reclamado de violência. Para se defender, ele levou fotos à polícia na qual a modelo aparece sentada na janela. Segundo o médico, no mesmo dia em que a modelo se jogou da janela, ele a teria impedido outras duas vezes.
Segundo fontes, investigadores comprovaram que a modelo, antes de cair pela janela, teria sido estrangulada. A partir daí, há algumas hipóteses para investigar. Ela poderia teria sido asfixiada até a morte e depois atirada da janela. Ou poderia ter sido estrangulada e atirada da janela ainda viva. Ou, quando estava quase sem respirar, ela mesma teria pulado ou sido empurrada.
"O primeiro indício grave é de uma asfixia que houve. É um fato que ela foi asfixiada durante um tempo longo, e isso gerou um processo de indicativo de morte nela", disse o delegado da DHPP.
Questionado sobre a hipótese de suicídio, o delegado declarou: "Acho que nenhuma hipótese pode ser ignorada. Estamos num passo novo, baseado no exame pericial. Somente ao final do trabalho, com todos os laudos e interrogatórios, é que vai se ter um relatório final", falou ele.
O corpo da modelo foi sepultado no Cemitério Parque Iguaçu. Na ocasião, Raphael Marques tentou participar da cerimônia, mas foi barrado por familiares. (Com Bem Parana)