Quinta, 15 Janeiro 2015 21:29

Homem morre após ferir criança e ser linchado em cidade do Paraná

Corpo de Gelson Adílio Ferreira, foi encaminhado ao IML de Apucarana.

 

Gelson Adílio Ferreira, de 33 anos, morreu, por volta das 23 horas da última terça dia 13, após ferir com gravidade uma criança de apenas três anos e em seguida ser linchado por várias pessoas com pedaços de madeira e pedras.

 

O fato aconteceu na Rua São Judas Tadeu, na cidade de Mauá da Serra. 

 

A criança foi encaminhada para receber atendimento médico no posto de saúde de Mauá da Serra, inicialmente com suspeita de fratura de costela e sinais de tentativa de estrangulamento. Posteriormente a criança foi encaminhada em estado grave à unidade Materno Infantil do Hospital da Providência, em Apucarana, com suspeita de fratura na coluna cervical. 

 

Já o corpo de Gelson foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Apucarana para exame de necropsia. Os autores do linchamento ainda não foram identificados pela polícia. Conforme a Polícia Militar (PM) a situação que resultou em linchamento e morte teve início por volta das 22h20, na Rua Presbítero Pereira dos Santos, quando Gelson se desentendeu com sua companheira (mãe da criança de três anos ferida por ele), a agrediu e em seguida pegou uma faca e saiu com a J.V.C.L., de 3 anos, no colo. 

 

Populares relataram à PM que avistaram quando a vítima de linchamento entrou em uma residência abandonada com a criança no colo. Assim que policiais militares chegaram à parte externa da casa a criança foi encontrada em meio a um mato no quintal, chorando, com sangue no corpo com ferimentos de natureza grave. J.V.C.L. foi entregue pela PM a uma tia, que a encaminhou até o pronto socorro de Mauá da Serra. 

 

Antes que a polícia o localizasse,Gelson foi abordado, linchado e morto por um grupo de pessoas não identificadas. A companheira dele e mãe da criança ferida informou à PM que frenquentemente sofria agressões e ameaças por parte da vítima de linchamento, que já tinha passagens pela polícia do Estado do Rio Grande do Sul. Ela acrescentou que tinha medo de relatar a situação para a polícia. (Com TN Online)

 

 

 

 

Por Luiz Demétrio (Tribuna do Norte)

 

 

 

Veja também:

Entre para postar comentários