Conforme contou a avó, a neta estava em casa e não queria dar queixa do acontecido e nem dar mais detalhes aos familiares. A equipe policial orientou a solicitante que comunicasse o fato ao conselho tutelar.
As conselheiras Fátima e Odila já se faziam presentes no local quando a PM chegou a casa da vitima, e posteriormente conduziram a menor e sua mãe L. R. R., ao DPM para esclarecimentos.
No Destacamento a menor relatou que estava andando a pé do Colégio Desembargador para sua casa que fica na Rua Terezinha Bonfim, no Bairro Jardim Real, e que nas proximidades do quebra molas da entrada do bairro, passou por ela uma camionete de cabine cor branca (semelhante a Toyota Bandeirantes), carroceria boiadeira de cor verde e listas vermelhas e que sobre a carroceria havia uma lona de cor amarela com o logo-tipo “Fertizan”. Contou ainda e que o condutor efetuou manobra e retornou, parou e a obrigou a entrar no veículo. Segundo a menor o condutor era um homem de pouca idade, alto, loiro, olhos puxados, usava brincos e um boné branco, relatou também que essa pessoa já a seguia a alguns dias lhe dando “cantadas”. Segundo relatos da menor, após ela entrar no veículo o condutor dirigiu sentido a estrada rural de Nova Brasilia, e que em alguma parte próximo ainda da cidade o mesmo parou, tirou-a do veículo e a levou a um matagal, e sem seu consentimento houve o ato sexual, caracterizando estupro.
Ainda, o que contou a menina, em seguida o autor do fato a deixou o local e saiu com o veículo retornando para a cidade.
Diante aos fatos esta equipe foi até as imediações da abordagem da vitima no intuito de coletar informações sobre o veículo e do possível autor, porém não obteve êxito, posteriormente a vitima foi encaminhada a autoridade de Polícia Civil para as providencias cabíveis.
Com informações da Polícia Militar - Guaraniaçu